O saque-aniversário do FGTS tornou-se uma opção bastante popular entre os trabalhadores brasileiros nos últimos tempos. Com a expectativa de mudanças que devem ocorrer em breve, muitos estão se questionando sobre o que acontece se forem demitidos após aderir a esta modalidade. Vamos explorar as consequências desta situação.
Primeiramente, vale a pena entender o que esta modalidade oferece. O saque-aniversário proporciona ao trabalhador a oportunidade de ter acesso a recursos financeiros adicionais ao longo do ano, o que pode ser útil para planejamento ou emergências. Além disso, dá mais flexibilidade no uso do FGTS, sem a necessidade de esperar por uma demissão ou outra condição específica para acessar parte desses fundos.
Outra grande vantagem é a possibilidade de usar esses recursos para investir ou pagar dívidas, contribuindo para a saúde financeira do trabalhador. Assim, o saque de aniversário pode servir como um complemento à renda, auxiliando na realização de projetos pessoais ou na consolidação de um plano de investimentos a longo prazo.
Para optar pelo saque de aniversário, o trabalhador deve fazer essa escolha através do aplicativo do FGTS, pelo site da Caixa Econômica Federal ou em uma de suas agências. Importante ressaltar que, ao escolher essa opção, o trabalhador perde o direito ao saque integral do FGTS em caso de demissão sem justa causa, recebendo apenas a multa rescisória de 40% sobre o total depositado pelo empregador durante o período do contrato de trabalho.
Os trabalhadores com contas ativas (do emprego atual) e inativas (de empregos anteriores) no FGTS podem aderir a essa modalidade. No entanto, é crucial que o trabalhador esteja em dia com as condições estabelecidas pela Caixa para garantir o acesso ao saque de aniversário conforme as regras vigentes.
Em caso de demissão sem justa causa, se o trabalhador estiver vinculado à modalidade de saque-aniversário, o FGTS não será capaz de oferecer a assistência do Fundo de Garantia que está em conta.
Essa situação ocorre porque uma das características do saque-aniversário é que o beneficiário renúncia ao Fundo de Garantia em caso de demissão para ter acesso anual ao saque parcial. Portanto, uma das consequências da adesão ao saque-aniversário após a demissão é que o trabalhador não terá esse suporte financeiro disponível para auxiliar nas despesas de sua casa e de sua família.
Ainda neste ano, é provável que o FGTS sofra alterações significativas relacionadas ao saque-aniversário. Muitos brasileiros foram pegos de surpresa ao não conseguir sacar o valor em conta no momento de uma demissão.
Com o saque-aniversário, o cidadão pode acessar o valor no mês de seu aniversário, independentemente de sua situação trabalhista. Basta ter saldo em conta para poder realizar a retirada do valor para uma conta bancária de sua preferência.
Para que o brasileiro possa retornar à modalidade antiga, sendo o saque rescisão, é necessário esperar um período de pelo menos 25 meses para conseguir a liberação de volta à modalidade anterior.
Portanto, aderir ao saque-aniversário do FGTS e ser demitido em seguida tem implicações significativas para o trabalhador. Embora essa modalidade permita o acesso anual ao saque parcial, ela também implica a renúncia ao Fundo de Garantia em caso de demissão.
Por isso, é crucial estar bem informado e considerar todos os aspectos antes de optar por essa modalidade.