Por conta da enorme diversidade de formas e estruturas de relevo, o território brasileiro acabou sendo classificado pelos pesquisadores de várias maneiras. Cada um levou em consideração critérios distintos.
Conhecer as classificações do relevo brasileiro é importante na preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), vestibulares e concursos públicos. Acompanhe o artigo e saiba mais sobre.
A primeira classificação do relevo brasileiro aconteceu em 1949 e foi desenvolvida pelo geólogo e geomorfólogo, Aroldo de Azevedo.
O geólogo usou como critério a altitude, ou seja, o nível altimétrico das estruturas. A classificação identificou quatro planaltos, são eles:
Além disso, também identificou três planícies, veja:
A segunda classificação foi criada pelo geólogo Aziz Ab’Saber, proposta em 1962.
O professor e geólogo, levou em consideração critério baseado em processos geomorfológicos (erosão e intemperismo).
Desse modo, o relevo seria formado por planícies, por conta da sedimentação e por planaltos formados através da erosão.
Quando comparada à primeira classificação, Aziz Ab’Saber separou o Planalto Atlântico em Planalto Nordestinos e serras, além dos Planaltos do Leste e Sudeste, assim como acrescentou também o Planalto do Maranhão-Piauí e Uruguaio-Sul-Rio-Grandense.
A terceira e última classificação do relevo brasileiro foi desenvolvida pelo geógrafo Jurandyr Ross.
O especialista desenvolveu a proposta em 1990 e usou como critério classificatório a morfologia das estruturas.
Ademais, essa classificação está ligada a utilização de tecnologia como por exemplo: satélites e fotos de sensoriamento remoto por conta do projeto que vigorou entre os anos de 1970 e 1985, denominado Radam-Brasil.
Nesse projeto foram identificados 28 unidades de relevo entre:
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