Neste domingo, dia 17 de janeiro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deu início à aplicação de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Conforme o Inep, o exame recebeu mais de 5 milhões de inscrições. No entanto, houve abstenção de 51,5% dos inscritos no primeiro dia de provas.
Para Milton Ribeiro, ministro da Educação, a maior abstenção se deu por causa do medo da contaminação pela covid-19 e a um suposto “trabalho de mídia contrário” ao Enem 2020. Nesse sentido, durante coletiva de imprensa, Ribeiro afirmou:
“Este ano tivemos uma abstenção maior, parte pela dureza e a questão do medo da contaminação, parte por um trabalho de mídia contrário ao Enem, isso é fato, e de uma maneira até meio injusta. Não foi o mesmo trabalho de mídia feito contra o exame da Fuvest, em São Paulo. Não vi ninguém falando tão enfaticamente quanto o Enem, embora nós tenhamos tomado todos os cuidados”.
Das 5.523.029 pessoas que se inscreveram no Enem, apenas 2.680.697 compareceram ao local de prova, esse número representa 48,5% do número total de inscritos. Desse modo, menos da metade dos estudantes realizaram a prova neste domingo. O número representa recorde de abstenção.
Diante dos números, o ministro reconheceu que o nível de abstenção é “significativo”. Contudo, defendeu a aplicação das provas com a justificativa de que o MEC não queria ‘atrasar’ a vida dos estudantes, principalmente os oriundos da rede pública de ensino.
Cerca de 2.900 participantes foram eliminados e 69 afetados por “ocorrências logísticas”, como falta de energia, por exemplo. Os números, no entanto, são preliminares e podem ser atualizados pelo Inep a qualquer momento.
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