Muitos beneficiários do Auxílio Brasil têm encontrado problemas diante da sua solicitação de empréstimo consignado na Caixa Econômica Federal. Isso porque muitos relatam que o empréstimo do Auxílio Brasil foi negado e até mesmo cancelado.
De acordo com a Caixa Econômica, nos primeiros dias de oferta do empréstimo consignado a grande demanda causou lentidão no processamento e instabilidades no sistema. Assim, a solicitação de algumas pessoas que estão dentro das regras de concessão foi negada. Por isso, é importante que quem teve o empréstimo do Auxílio Brasil negado refaça a solicitação.
Existem inúmeros motivos para os beneficiários do Auxílio Brasil terem o consignado negado na Caixa Econômica Federal. O primeiro, como o próprio banco informou, foi por conta de instabilidades no seu sistema nos primeiros dias de oferta do serviço.
No entanto, se o beneficiário tiver pendências relacionadas ao seu cadastro, pode encontrar dificuldades em conseguir a aprovação do empréstimo. A seguir, confira as principais pendências que pode fazer a Caixa negar o seu pedido:
O empréstimo do Auxílio Brasil se enquadra na modalidade de consignado. Ou seja, isso significa que a principal regra é que as parcelas sofrem desconto diretamente na folha de pagamento do beneficiário.
De acordo com as regras do Governo Federal, o valor da parcela não pode ultrapassar 40% do valor do benefício. Assim, o valor do desconto deve ser de, no máximo R$ 160. Isso porque é considerado o valor de R$ 400 e não do aumento recente para R$ 600.
Isso acontece porque o aumento em R$ 200 no benefício foi de caráter emergencial e ainda não tem previsão de continuidade.
Além disso, o Ministério da Cidadania determinou que os bancos podem cobrar até 3,5% ao mês de taxa de juros para o empréstimo consignado do Auxílio Brasil.
Vale ressaltar que, caso o benefício seja cancelado, o débito continua em vigor. Ou seja, mesmo cessando o benefício, o pagamento do empréstimo deve ser realizado até o final, como acordado em contrato.
O Auxílio Brasil é um programa do Governo Federal criado para realizar a distribuição de renda para as pessoas mais pobres, em substituição ao antigo Bolsa Família. Participam do programa as famílias que se classificam em estado de pobreza ou extrema pobreza.
O valor inicialmente instituído para o benefício foi de R$ 400 para os beneficiários. No entanto, em agosto deste ano o governo definiu como medida de emergência o acréscimo de mais R$ 200 ao benefício. Assim, até dezembro os beneficiários receberão a quantia de R$ 600.
Para participar, o cidadão precisa se cadastrar no CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal. Para isso, deverá comparecer ao CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) do seu município. Assim, deverá realizar o cadastro de todas as pessoas que moram na mesma casa e suas informações pessoais.
Para a concessão do benefício, o governo realiza o cruzamento de informações automaticamente. Assim, utiliza o banco de dados do Cadastro Único e demais órgãos governamentais para conceder o Auxílio Brasil para as famílias que se encaixam nas regras do programa.