Empregos informais lideram e desemprego cai a 11,9% na média de 2019 - Notícias Concursos

Empregos informais lideram e desemprego cai a 11,9% na média de 2019

O número de trabalhadores independentes chegou ao maior nível da série, subindo para 24,2 milhões; Entenda

Empregos informais, consistindo em trabalhadores sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar, atingiram 41,1% da população ocupada, o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, o maior número desde 2016, quando a informalidade foi de 39% (35,056 milhões de pessoas).

Esses dados fazem parte da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O Brasil hoje tem 11,6 milhões de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, exceto empregados domésticos —aumento de 4% em relação a 2018 e o mais alto patamar da série histórica iniciada em 2012.

O número de trabalhadores independentes chegou ao maior nível da série, subindo para 24,2 milhões, sendo que a maior parte (19,3 milhões), não tem nem mesmo o CNPJ. O número também representa um acréscimo de 3,9 milhões de pessoas desde 2012. Na comparação com 2018, a expansão foi de 4,1% (958 mil).

4,8 milhões desistiram de procurar emprego

Esse número grande pessoas trabalhando independentemente pode ser por que, segundo o IBGE, o país registrou 4,8 milhões de pessoas em situação de desalento (que desistiram de procurar emprego) em 2019. Em relação a 2018, o crescimento foi de 1,4%.

A população sem emprego formal é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguir trabalho, ou não ter experiência, ser muito jovem ou idosa, não encontrar trabalho na localidade.

Rendimento médio de R$2.330

O rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.330 no ano passado, com pequena variação de 0,4% em relação a 2018, segundo o IBGE.

Em dezembro de 2019, desemprego ficou em 11%

A taxa de desemprego no país terminou em 11% no trimestre encerrado em dezembro de 2019, com queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre de julho setembro (11,8%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2018 (11,6%), houve queda de 0,6 p.p.

A população sem ocupação somou 11,6 milhões de pessoas. O número caiu em 7,1% (menos 883 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e recuou 4,3% (menos 520 mil pessoas) em relação a igual trimestre de 2018. A pesquisa não utiliza somente os trimestres tradicionais, mas períodos móveis (como fevereiro, março e abril; março, abril e maio etc.).

Metodologia de Pesquisa

A Pnad Contínua é feita em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera como desempregado quem não tem trabalho e procurou emprego nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.

Também existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), porém, os dados são mais restritos pois consideram somente os empregos com carteira assinada.

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