O governo brasileiro está de olho na segunda onda da Covid-19 na Europa e nos Estados Unidos e a possibilidade do mesmo acontecer no Brasil em dezembro e janeiro. Ainda assim, a equipe econômica do governo acredita que, diferente de países da Europa e Estados Unidos, o isolamento social não deve ser adotado novamente por aqui de maneira generalizada.
Membros da equipe econômica sugerem que haja o isolamento vertical, que vale apenas para quem faz parte do grupo de risco, como idosos e quem tem comorbidades. O objetivo é preservar a economia brasileira. Se a segunda onda de Covid-19 acontecer no Brasil, a ideia do governo é continuar pagando o auxílio emergencial. Entretanto, o auxílio seria pago no atual valor de R$ 300 e apenas para os brasileiros mais vulneráveis e de setores eventualmente prejudicados.
O governo espera que os casos de contaminação aumentem de acordo com a atividade econômica do país em maior atividade, mas com casos de mortes mais baixos do que os do início da pandemia do novo coronavírus. Sobre o auxílio, o objetivo é não repetir os erros do início do programa, quando ele era pago sem cadastro confiável, levando a fraudes e recebimentos indevidos.
Na última quinta-feira (29), durante audiência no Congresso, Paulo Guedes, ministro da Economia, afirmou que, se houve segunda onda da pandemia, o governo irá trabalhar “da mesma forma” que na primeira onda. “Vamos ter que reagir, vamos corrigir erros ou excessos que tenhamos cometido no primeiro enfrentamento. Mas eu confio na democracia brasileira”, completou.
O pagamento do auxílio emergencial está previsto para chegar ao fim em dezembro de 2020.