Trata-se do aquecimento acima da média entre 3 e 7 graus das águas do oceano Pacífico, sobretudo na linha do Equador que promove a redução dos ventos alísios que sopram de leste para oeste na região equatorial.
Em síntese, no Hemisfério Sul, os ventos alísios chegam a uma velocidade média de 15 m/s, aumentando consideravelmente o nível das águas do oceano Pacífico, sobretudo da Austrália, que é 50 cm maior quando comparadas com as proximidades da América do Sul.
Vale destacar que esses ventos acabam gerando correntes que levam as águas superficiais, que são quentes, nesta direção.
Ao longo do fenômeno El Niño, a velocidade dos ventos alísios cai para cerca de 2 m/s e o nível das águas acaba aumentando em direção à América do Sul.
Sendo assim, as águas superficiais acabam aumentando sua temperatura, justamente por não se movimentarem muito.
A saber, o nome do fenômeno refere-se ao “menino Jesus”, pois ele ocorre no mês de dezembro na Costa do Peru, promovendo inclusive uma redução no número de pescado na região.
Existe também o fenômeno climático conhecido como La Niña, que acontece em menor frequência e apresenta características opostas ao El Niño.
Quando o fenômeno La Niña acontece, as águas superficiais do oceano PAcífico na costa peruana acabam sendo resfriadas.
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