O El Niño é um fenômeno natural que altera o clima nas porções central e leste do Oceano Pacífico Equatorial, acontece geralmente em intervalos de dois a sete anos.
Pode durar entre três e quatro meses no hemisfério sul, acontecendo em países contemplados pelo Oceano Pacífico, assim como a região que compreende a Indonésia, Austrália e a costa peruana.
Fenômenos naturais poderão aparecer em provas de vestibulares de todo país, assim como no ENEM. Por isso vale a pena ficar ligado no assunto, acompanhe!
O primeiro registro do El Niño ocorreu em 1977, tornando-se assunto entre os meteorologistas, sobretudo no final dos anos 90, devido a força do fenômeno entre 97 e 98 na costa oeste da América do Sul, aumentando a temperatura do oceano em 2,5°C.
Segundo especialistas, o El Niño mais forte ocorreu entre 1982 e 1983 quando as águas do Oceano Pacífico aumentaram cerca de seis graus.
Vale destacar que para que o fenômeno seja considerado El Niño deve durar por pelo menos 3 meses, fazendo com que a temperatura do mar aumente ao menos 0,5°C.
O fenômeno caracteriza-se pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equador, tendo em vista que os ventos alísios caem, provocando dessa forma o aquecimento das águas do mar.
O El Niño acaba afetando as regiões próximas, trazendo a escassez ou excesso de chuvas, assim como o aumento das temperaturas. Por isso, a corrente de Humboldt afeta a costa de alguns países latino americanos.
Por conseguinte, acaba modificando a vida dos pescadores da região, visto que o El Niño abala o clima, afetando a economia local, devido a diminuição de peixes, e outros animais marinhos durante sua passagem.
Em território brasileiro o El Niño corrobora para a diminuição das chuvas em algumas regiões e aumento em outras, assim como o aumento da temperatura de alguns locais.
Sendo assim, as regiões Norte e Nordeste do país são contemplados com longos períodos de seca e estiagem. Por conseguinte, desequilibra a fauna e flora desses locais, além de corroborar com o aumento das queimadas.
Em contrapartida, o sul e sudeste do Brasil, há um aumento da quantidade de chuvas. Ocasionando enchentes, desabamentos de terras, elevação dos níveis dos rios, entre outros.
Outras regiões do globo são afetadas pelo El Niño como é o caso das Ilhas do Pacífico, Austrália, Índia, Indonésia e Sudeste da África. Ocorre a queda nos índices pluviométricos no verão, impactando a fauna e flora da região.
Assim como, em alguns países da América do Sul que sofrem com a escassez de chuvas como o Chile, Bolívia e Peru. Em contrapartida, acontece o aumento das chuvas na América do Norte como nos EUA e Canadá.