No Brasil tem crescido o debate quanto à necessidade e à urgência do retorno das aulas presenciais. Nesse sentido, os Estados vêm se organizando para retomar o ensino presencial.
Contudo, a volta às aulas em diversos países tem sido foco de surto da Covid-19, colocando o mundo em alerta.
A aplicação das medidas de segurança sanitária adotadas na reabertura das escolas não têm sido suficiente para manter a estabilidade, assim, os surtos de contágio foram registrado logo após a reabertura das escolas.
Algumas das medidas adotadas pelas escolas são: afastamento físico entre os alunos, o uso de máscaras faciais, barreiras de proteção acrílica e distribuição de álcool em gel para higienização das mãos.
Mesmo em países que têm sido considerados referência no combate ao novo coronavírus, como a Coreia do Sul, a volta às aulas não foi exatamente simples. Assim, mais de 200 escolas foram fechadas em um curto período após a reabertura por conta de um surto da Covid-19 em Seul, capital do país.
Além da Coreia, países como França, Israel e Estados Unidos também enfrentaram problemas no retorno das aulas.
Na França o retorno presencial não era obrigatório, desse modo, as escolas reabriram de modo voluntário. Contudo, algumas escolas tiveram que ser fechadas novamente com o registro de 70 casos de contaminação.
Nos Estados Unidos, por exemplo, as regras para cada estado são diferentes. Em um distrito da Georgia cujo uso da máscara não é obrigatório, cerca de 800 profissionais e estudantes foram postos em quarentena após a volta às aulas.
Já em Israel, uma escola de Jerusalém registrou um dos casos mais alarmantes do surto de Covid-19 em escolas. Em uma escola, na qual muitos estudantes não usavam a máscara por conta do calor, 153 estudantes e 25 funcionários foram contaminados. Após o caso, o governo de Israel determinou que as escolas que apresentassem casos de Covid-19, mesmo que fosse apenas um, deveriam fechar.
Desse modo, a volta às aulas tem exigido muita cautela e programação por parte dos governantes. Conforme os casos mencionados acima, alunos e professores podem ser postos em risco mesmo com o seguimento dos protocolos de segurança sanitária.
Fonte: UOL.
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