Educação

Educação: Desafios das escolas pós-pandemia

Em decorrência do cenário de COVID-19, a educação está passando por momento de crise difícil que exigirá mudanças nos próximos meses, nesse sentido, há muitos desafios para as escolas pós-pandemia.

Com a suspensão das aulas presenciais em diversos países e consequente fechamento de escolas e ensino superior, muitos estudantes ficaram sem acesso ao ensino. Apesar de algumas instituições recorrerem a atividades remotas, a maioria das instituições públicas do Brasil não têm aparato para realizar tais atividades.

Nesse sentido, a maioria dos estudantes brasileiros está com os estudos atrasados em mais de três meses. Assim, o Ministério da Educação, governos e prefeituras já começaram a traçar planejamentos para o retorno das aulas.

Desafios

Contudo, há muitos desafios para as escolas na pós-pandemia. Muitos países que apresentavam indícios de superação da pandemia reabriram as escolas após a queda na curva de contágio, mas alguns tiveram o aumento de casos de contágio do vírus, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesse sentido, Maria Van Kerkhove, líder da OMS, afirmou que algumas nações que reabriram as escolas de fato relataram surtos da doença nas instituições, principalmente entre crianças mais velhas.

Desse modo, fica evidente o desafio das escolas em manter a segurança dos estudantes pós-pandemia, especialmente enquanto não houver vacina para a doença.

A educação híbrida, que mescla ensino presencial e a distância, se apresenta como possibilidade para lidar com o vírus. Contudo, para que seja realizado de maneira adequada, os professores e pedagogos deverão passar por algum treinamento, que possibilite uma formação adequada na área de EaD.

Entre os principais desafios das escolas pós-pandemia está o risco de aumento da evasão, já muito grande no Brasil.

Segundo estudo da ONG britânica Save the Children, há grandes riscos de cerca de 10 milhões de estudantes ao redor no mundo abandonarem a escola após a quarentena. Nesse mesmo estudo, a ONG afirmou que cerca de 1,6 bilhão de estudantes abandonaram escolas e faculdades em decorrência da crise sanitária.

Nesse sentido, além de recuperar o tempo perdido, as escolas deverão buscar meios que continuar o ensino de maneira segura e com qualidade e buscar formas de evitar a evasão escolar.

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