Na Bolívia, o ensino virtual como forma de dar continuidade ao ano letivo foi descartado pelo governo. Assim, por decisão do governo, o ano letivo foi antecipadamente encerrado.
Com a pandemia do novo coronavírus, que desde janeiro deste ano vem assolando a população mundial, os países se viram obrigados a suspender as aulas presenciais nas instituições de ensino. Desse modo, o ensino virtual, com atividades remotas, se revelou a única opção para dar continuidade às atividade da educação em muitas nações.
Contudo, o ensino virtual não será adotado pela Bolívia para concluir o ano letivo. No último domingo (2), o governo boliviano ordenou o encerramento do ano letivo, que deveria durar até dezembro.
A decisão foi tomada pela impossibilidade dos alunos acompanharem as atividades do ensino remoto. A dificuldade de acompanhamento do ensino virtual seria principalmente por parte dos estudantes das áreas rurais que não possuem acesso à internet em sua maioria.
Nesse sentido, o ministro da Presidência, Yerko Núñez, anunciou a decisão em uma coletiva de imprensa: “Vimos que é conveniente encerrar o ano escolar. Encerramos especialmente porque a grande maioria da área rural não conta com internet”.
Estima-se que, na Bolívia, o número de lares que carecem de acesso à internet seja muito alto, pois a distribuição de internet não chega às áreas ruais. Cerca de 40% da população boliviana vive na zona rural.
A medida que determina que o ano letivo seja encerrado entra em vigor nesta segunda-feira (3). Além disso, os estudantes terão aprovação automática para o ensino superior e os professores da rede pública terão o pagamento dos salários assegurado até o fim deste ano.
As informações são do G1.
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