O turismo corporativo vem mantendo a tendência de crescimento em 2022, segundo informações do Ministério do Turismo (MTur). Os destaques positivos são os faturamentos referentes a locação de veículos, transfer e transporte rodoviário.
O turismo é altamente relevante para a economia nacional em diversos aspectos. Assim sendo, o turismo corporativo destaca a movimentação econômica no mundo corporativo. Visto que impacta, por conseguinte, novas oportunidades de trabalho e mais possibilidades para elevação de emprego e renda no país, ainda que esse estímulo ocorra de forma indireta.
Em outubro, o segmento registrou um faturamento de R$ 1 bilhão, conforme estudo realizado mensalmente pela Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (Abracorp), de acordo com a divulgação oficial.
Apesar de ainda estar 4% abaixo do registrado no mesmo mês de 2019, antes da pandemia da Covid-19, o segmento continua com desempenho crescente neste ano. Segundo informações do Ministério do Turismo (MTur), o faturamento do transporte rodoviário cresceu 92% em outubro (R$ 2,4 milhões), quase dobrando em relação a 2019. Uma participação que demonstra uma tendência na mobilidade.
Por outro lado, o faturamento dos serviços aéreos e de hotéis, que têm o maior peso na movimentação financeira do setor (64,8% e 24,9%, respectivamente), registraram queda. No acumulado de janeiro a outubro, o faturamento de 2022 totalizou R$ 9,2 bilhões, também 4% abaixo se comparado ao igual período de 2019, com R$ 9,6 bilhões.
Além disso, segundo o Ministério do Turismo (MTur), o turismo de negócios é um dos mais rentáveis para o Brasil. Dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD), realizada pelo Ministério do Turismo e o IBGE, apontam que as viagens corporativas representaram 14,6% do total de deslocamentos realizados no ano de 2021 dentro do país.
Do lado internacional, em 2019, o segmento foi o segundo principal motivo da vinda de estrangeiros para o Brasil. Do número total, 15,4% visitaram o país com esta finalidade.
Entre os destinos mais procurados estão São Paulo (49,2%), Rio de Janeiro (19,1%), Curitiba (4,8%), Porto Alegre (3,4%) e Brasília (3,2%). O gasto médio per capita desses viajantes, por dia, foi de US 77,39, destaca o Ministério do Turismo (MTur).
Os apontamentos oficiais do setor destacam a elevação da economia, impactando o estímulo ao empreendedorismo e às políticas públicas de crédito que amparam as empresas de forma direta e indireta.