Conforme informações do Banco Central do Brasil (BCB), a economia do Nordeste foi impactada pela interrupção, bem como pelo retorno do Auxílio Emergencial. Veja mais dados analisados oficialmente no que tange à economia nacional em 2021.
No primeiro trimestre, o desempenho positivo da agricultura e da construção compensaram o efeito contracionista da interrupção do auxílio emergencial, enquanto no segundo a expressiva queda da produção industrial (veículos e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis) foi o principal determinante da variação negativa do IBCR no período.
A região expandiu no segundo semestre, impulsionada pela volta da mobilidade e retomada das atividades de serviços, especialmente os associados ao turismo.
De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), a expansão anual no Centro-Oeste decorreu da evolução favorável dos setores secundário e terciário, que mais que compensaram o recuo no setor primário (impactado pelos resultados das lavouras de milho, algodão e cana-de-açúcar), que detém participação significativa na economia regional.
Na indústria de transformação, além de alimentos, sobressaiu o crescimento significativo na fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos. A construção registrou recuperação, relativamente aos resultados observados nos dois anos anteriores, ampliando o emprego em 30 mil vagas no ano.
Os serviços apresentaram crescimento expressivo e generalizado entre as atividades, retornando aos níveis pré-pandemia – exceto em alojamento e alimentação; educação e saúde privadas, e serviços domésticos, nos quais a recuperação foi parcial.
Na avaliação trimestral, após leve recuo no primeiro trimestre de 2021, o Centro-Oeste apresentou crescimento nos demais períodos, em cenário de conjuntura favorável ao agronegócio e às exportações, em particular devido aos elevados preços de commodities produzidas na região, com transbordamento para outras atividades, como construção, transportes e outros serviços.
No quarto trimestre, a produção de alimentos, que responde por cerca de 50% do Valor da Transformação Industrial (VTI) da região, foi o destaque do crescimento industrial, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
No Sudeste, o crescimento em 2021 foi suficiente para recompor as perdas observadas em 2020, exceção feita ao estado do Rio de Janeiro. A atividade regional, em grande medida, resultou da combinação dos desempenhos da indústria (especialmente os segmentos da transformação e da construção) e de serviços.
O documento oficial do Banco Central do Brasil está disponível na plataforma oficial da instituição, sendo assim, é possível consultá-lo para obter a análise econômica nacional de forma detalhada e pormenorizada.