O aumento da produção da Opep e a resiliência da produção dos EUA causaram uma sobreoferta de petróleo, impactando a economia, o que pressionou os preços para baixo na ocasião, em 2015.
Em um contexto de demanda crescente, a formação da Opep+ conseguiu estabilizar o mercado e recuperar os preços, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
No início de 2020, os impactos da Covid-19 na demanda e disputas entre produtores da Opep+ derrubaram os preços. Em maio de 2020, a Opep+ conseguiu estabilizar o mercado após estabelecer os maiores cortes de produção na história.
Assim sendo, em 2021, as campanhas de vacinação contribuíram para o retorno das atividades industriais e da mobilidade, melhorando a demanda.
A continuidade dos cortes pela Opep+ e a falta de reação da produção não-Opep favoreceram uma escassez de oferta, que reduziu os estoques mundiais e elevou os preços, informa o Ministério de Minas e Energia (MME).
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), ainda em 2020, o relaxamento de restrições à mobilidade, incentivos fiscais e monetários e programas de transferência de renda permitiram um retorno rápido da atividade industrial e o aumento da demanda global por petróleo.
Conforme consta no Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2031), o transporte rodoviário se recuperou a níveis próximos aos pré-pandemia. Porém, o aumento de novos casos e o atraso dos programas de vacinação em diversos países impediram uma recuperação completa da demanda.
O transporte aéreo apresentou uma retomada frente ao vale observado em 2020, especialmente com voos domésticos nos EUA e China. Entretanto, voos internacionais continuam muito restritos, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME).
A Opep+ está gradualmente reduzindo seus cortes de produção, à medida que a demanda se recupera. Fora da Opep+, a atividade se recupera, porém petrolíferas estão receosas de autorizar grandes gastos de capital, o que limitou o aumento da oferta no curto prazo.