A elevada expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a próxima safra demonstra a relevância do setor do agronegócio para a economia brasileira, já que as expectativas positivas elevam o fluxo de exportações e impactam positivamente o fluxo de oferta e demanda nacional. Confira informações oficiais divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)!
Para a safra que se inicia, a expectativa é que o estoque de trigo finalize em 1,6 milhão de toneladas, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A Conab também alterou o quadro de suprimento da soja. Os estoques finais da oleaginosa foram ajustados para 7,66 milhões de toneladas, conforme indica a pesquisa de estoques divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse aumento dos estoques finais da safra 2020/21 também acarretou expectativa de um maior estoque de passagem na safra 2021/22, saindo de 4,65 milhões de toneladas para 5,98 milhões de toneladas, destaca o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Também foi estimada uma elevação nas exportações de óleo de soja para 2,1 milhões de toneladas, em decorrência das fortes vendas para o mercado externo entre janeiro e julho deste ano, dos elevados preços internacionais e das margens de esmagamentos positivas, de acordo com a divulgação oficial.
Para o milho, houve um pequeno ajuste no consumo interno em relação ao último levantamento divulgado. Outro destaque refere-se ao incremento de 80,2% das exportações do grão, com estimativa de que 37,5 milhões de toneladas devem sair do país via portos.
Os estoques finais também tendem a aumentar em 25,3% na comparação com a safra anterior, o que indica a recomposição da disponibilidade interna do cereal ao fim do ano safra em curso, informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Com baixa disponibilidade de estoques do produto, as exportações de algodão apresentaram um ritmo lento em julho deste ano, quando foram embarcadas 19,68 mil toneladas do produto brasileiro, volume 68,63% menor que o mês de junho e 66,2% menor que o mesmo período do ano passado.
Segundo informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a situação só deve mudar em outubro, quando a nova safra estará disponível para comercialização. Já para o arroz e feijão, os números no quadro de suprimentos não apresentaram alterações significativas neste levantamento, destaca a divulgação oficial realizada na data desta publicação.