Economia

Economia: atualização da conjuntura econômica considera revisões negativas para o crescimento global

O Banco Central do Brasil (BCB) realizou, no dia 1º de novembro de 2022, a atualização sobre a conjuntura econômica. 

Economia: atualização da conjuntura econômica considera revisões negativas para o crescimento global

De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), o ambiente externo mantém-se adverso e volátil, com revisões negativas para o crescimento global. 

Conflito geopolítico e a desaceleração econômica

O aperto das condições financeiras nas principais economias, a continuidade da Guerra na Ucrânia, com suas consequências sobre o fornecimento de energia para a Europa, e a manutenção da política de combate à Covid-19 na China reforçam uma perspectiva de desaceleração do crescimento global nos próximos trimestres, de acordo com a divulgação oficial.

A inflação e as commodities

De acordo com informações do Banco Central do Brasil (BCB), o ambiente inflacionário segue desafiador. Observa-se uma normalização incipiente nas cadeias de suprimento e uma acomodação nos preços das principais commodities no período recente, o que deve levar a uma moderação nas pressões inflacionárias globais ligadas a bens.

Mercado de trabalho

Por outro lado, o baixo grau de ociosidade do mercado de trabalho em algumas economias, aliado a uma inflação corrente elevada e com alto grau de difusão, sugere que pressões inflacionárias no setor de serviços podem demorar a se dissipar, destaca a divulgação oficial.

Taxas restritivas e reprecificação nos mercados

O processo de normalização da política monetária nos países avançados prossegue na direção de taxas restritivas de forma sincronizada entre países, apertando as condições financeiras, impactando as expectativas de crescimento econômico e elevando o risco de movimentos abruptos de reprecificação nos mercados, de acordo com o Banco Central do Brasil (BCB).

O Copom notou também a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais, inclusive em países avançados. Essa maior sensibilidade, concomitante ao aperto das condições financeiras, inspira maior atenção para países emergentes.

Riscos econômicos

Segundo o Banco Central do Brasil (BCB), o Comitê segue acompanhando os riscos relacionados à desaceleração global e ao aumento da aversão a risco, em ambiente de inflação significativamente pressionada. No âmbito doméstico, o conjunto de indicadores divulgados desde a última reunião do Copom continua sinalizando crescimento na margem, ainda que em ritmo mais moderado. 

Recuperação em ritmo lento no setor de emprego e renda

O mercado de trabalho segue se recuperando, mas em menor ritmo do que nos meses anteriores, de acordo com a divulgação oficial do Banco Central do Brasil (BCB). Acompanhe a divulgação oficial e se mantenha atualizado quanto aos diversos fatores que impactam a economia.