O Ministério da Economia divulgou dados oficiais sobre o setor de comércio e serviços. Confira alguns pontos importantes!
A confiança da construção civil aponta alta, acumulada nesses dois meses, de 3,7% ante o nível do trimestre anterior, com ajuste sazonal, já o comércio aumentou 7,5%, no setor de serviços cresceu 6,6%, na indústria aumentou 4,9% e, para o consumidor, teve alta de 0,9% nesse mesmo período, informa o Ministério da Economia.
No mercado de trabalho, a continuidade da retomada da atividade tem gerado novas oportunidades de geração de emprego e renda e tem mostrado importante recuo da taxa de desocupação.
Segundo a PNAD Contínua/IBGE, a taxa de desocupação demonstra que o desemprego recuou para 11,1% da força de trabalho no trimestre terminado em março/2022, uma queda de 3,1 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e retornando ao nível do início da crise. Isso representa redução de 2,4 milhões no contingente de desocupados no período dos últimos 12 meses.
Cabe ressaltar que o recuo do desemprego decorre do aumento dos postos de trabalho, com elevação no total da população ocupada, que cresceu 2,9% em março/2022 frente ao trimestre móvel anterior e mostrou alta de 9,8% em 12 meses, destaca o Ministério da Economia. Com isso, são mais 8,5 milhões de pessoas ocupadas no período de um ano, sendo que a ocupação tem crescido tanto no setor formal quanto no informal.
Quanto ao detalhamento dos registros do emprego formal (regime CLT), os dados do CAGED corroboram a expansão dos novos postos de trabalho. Mensalmente, foram criadas, em média, 205 mil vagas no 1T22 e, com isso, acumulados 615 mil postos formais no ano e 2,6 milhões de novos postos no acumulado em 12 meses.
Desses novos postos de trabalho, aproximadamente metade tem sido gerada no setor de serviços, com destaque para os ramos de informação e comunicação, comércio, atividades administrativas e alojamento e alimentação, explica o Ministério da Economia.
Constata-se que os serviços foram os principais responsáveis pela criação líquida dos postos formais de trabalho no 1T22, adicionando mais de 430 mil empregos com carteira assinada no período.
O rápido crescimento da população ocupada possibilita, além da queda da taxa de desemprego, redução da taxa de subutilização e do percentual dos desalentados.