A taxa de desemprego tem batido recordes, embora tenha diminuído 1,6% caindo para 11,6% de desempregados em todo Brasil, o total de pessoas nesta situação ainda é alta. Foi o que divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (28)., por meio da a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
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Para se ter uma ideia já se somam 12,4 milhões de pessoas em situação de desemprego no trimestre encerrado em novembro. Sendo assim foram 1,5 milhão de pessoas que conseguiram emprego no período.
Em outra comparação, deste trimestre de 2020, com o de 2019, a queda foi de 14,5%, o que significa menos de 2,1 milhões desempregadas. Mesmo assim vale lembrar que em 2020, foi o ápice da pandemia no país, onde os primeiros casos foram descobertos e muitos locais foram empresas tiveram queda nos seus rendimentos.
“Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações”, disse a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
O desemprego caiu, juntamente com a renda média do brasileiro. A queda registrada foi de 4,5% em relação ao trimestre anterior de 2020 e 11,4% se comparado com 2019.
O valor médio considerado foi de R$ 2.444, sendo o menor registrado na série histórica, que se iniciou em 2012. Ou seja, o brasileiro além de lidar com o desemprego, quando consegue um trabalho está ganhando menos do que ganharia a anos atrás.
Somado aos baixos salários, é preciso lidar com a inflação que só aumentou e chegou a ultrapassar 10% no ano passado. Assim, o brasileiro recebe menos e também tem o poder de compra reduzido, já que a maioria das coisas está mais cara, principalmente os alimentos.
Outra alta é no preço do gás de cozinha e nos combustíveis, além da conta de luz, um projeto pretende resolver esta problemática, com exceção do altos preços dos combustíveis que ainda está sem qualquer solução.
O texto deve ser enviado para o parlamento em fevereiro, quando os políticos voltam de recesso. A alta dos preços também tem preocupado o governo devido ao ano eleitoral, na qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve tentar a reeleição por mais um mandato.