Saúde e Bem Estar

Depressão em estudantes: Como lidar com a situação?

A depressão em estudantes é uma realidade que precisa ser discutida e melhor administrada.

Um estudo divulgado em 2016 apontou que a depressão em estudantes acomete sete em cada dez acadêmicos. Trata-se de um número alarmante e que merece atenção.

Seja por conta da rotina corrida, ou pela pressão de adquirir um diploma, as universidades têm sido uma das portas de entrada para a depressão e ansiedade. Saber lidar com tudo isso é uma necessidade atual e importantíssima.

Por conta destes fatores, fizemos este artigo para lhe auxiliar neste tipo de situação. Acompanhe.

Quais são as maiores causas da depressão em estudantes?

As causas da depressão em estudantes estão, em essência, associadas com questões relativas à rotina, pressões psicológicas e necessidade de perfeição.

Tudo isso, em um somatório de longo prazo, pode acarretar sensações de perda de controle, incapacidade, baixa autoestima e diminuição na concentração e rendimentos.

Em suma, podemos listar as principais causas como:

  • Exigências do mercado de trabalho, levando o indivíduo à exaustão para cumprir sua graduação em tempo “hábil”.
  • Vida financeira abalada, em decorrência de haver a mudança para outra cidade, ou a rotina apertada que impede um emprego que gere renda suficientemente.
  • Afastamentos sociais, como quando o estudante precisa deixar a casa da família para se instalar em outro local, próximo à faculdade.
  • Rotina extremamente corrida, impedindo muitas vezes que o estudante tenha momentos de autocuidado e lazer.
  • As próprias frustrações com o curso, fazendo com que o estudante se sinta “atrasado” e impedido de começar outra graduação.

Estas são apenas algumas causas que podemos citar, porém, a depressão em estudantes é uma realidade multifatorial. Isto é, pode apresentar diversas causas que em conjunto levam o sujeito ao estado depressivo.

Sintomas da depressão em estudantes

Os sintomas de depressão em estudantes se assemelha à depressão em quaisquer circunstâncias. São eles:

  • Choro excessivo e sem uma causa aparente;
  • Isolamento;
  • Apatia em excesso;
  • Falta de concentração e foco;
  • Irritabilidade;
  • Fadiga excessiva;
  • Tédio exagerado;
  • Dificuldade para lidar com as responsabilidades;
  • Baixa autoestima;
  • Sensação de incapacidade;
  • Sentimentos de tristeza e infelicidade sem causa aparente;
  • Repetição de pensamentos;
  • Ideação suicida.

Outros sintomas podem aparecer no dia a dia das pessoas, em decorrência das suas questões pessoais e mentais. Por isso é necessário ficar atento aos sinais, para assim buscar o auxílio adequado.

Como lidar com esta realidade?

Reconhecer o problema é o primeiro passo para lutar contra ele. Ao enxergar o rumo da própria vida, o estudante poderá iniciar medidas que o levem a um caminho mais equilibrado.

Aqui, é possível contar com o apoio de pessoas próximas, evitar guardar os sentimentos e angústias e trabalhar o fortalecimento da autoestima.

Lembre-se que ninguém precisa ser perfeito em tudo, até porque isso sequer existe. Busque sempre conhecer mais sobre si mesmo, suas limitações, sonhos, medos, etc. A psicoterapia pode ser uma forma adequada de lidar com esta realidade e assim desenvolver mais qualidade de vida para o sujeito.

Veja algumas medidas complementares que podem auxiliar:

  • Priorize o seu sono, ele é importante para ter mais energia e disposição.
  • Converse sobre seus medos, isso diminui a angústia.
  • Tenha um hobby e procure priorizá-lo, especialmente nos fins de semana.
  • Reconheça seus limites e diminua a autocrítica.
  • Respeite o seu tempo e não queira tudo para ontem.
  • Procure semear amizades de confiança.
  • Evite o isolamento total. Uma boa conversa com amigos pode sempre ser interessante para pôr em pauta angústias coletivas que, quando discutidas, tendem a parecer menores.

Cuide de você e não deixe este autocuidado para depois!