Pensando em investir na carreira, muitas são as pessoas que escolhem aperfeiçoar seus estudos de diversas formas. Muitas compram livros, DVDs, baixam conteúdo audiovisual na internet, e outras optam por cursos preparatórios. E a oferta de cursos preparatório voltado para concursos tem crescidos desde a consolidação de autarquias como o INSS, além do aumento da demanda de servidores públicos. Mas esses cursos realmente ajudam? Existe a possibilidade de atrapalharem ao invés de ajudar? É por essas e por outras dúvidas que vamos discutir o assunto neste artigo.
QUANDO BUSCAR UM CURSO
Os cursos preparatórios são visados principalmente por novatos no mundo dos concursos. Também são procurados por pessoas que possuem dificuldades em assuntos específicos; e ainda por aquelas que dependem de tutores para construir seu aprendizado. De qualquer maneira, a melhor ideia ainda é o incentivo para conseguir estudar sozinho. O curso preparatório se encaixa melhor como um espaço para que você tire dúvidas, interaja com profissionais e especialistas e enxergue variações no assunto que você não enxergaria sozinho. A nossa sugestão é que você procure o curso apenas para suprir os assuntos que você possui mais dificuldade. Nós vamos te mostrar que estudar sozinho ainda é a ideia central da preparação para o concurso, no final do artigo. O tópico a seguir é importante de ser destacado.
O CURSO PODE ATRAPALHAR SEUS ESTUDOS?
Em algumas condições, o curso preparatório pode te atrapalhar. Saiba como:
Quando o rendimento é abaixo do esperado: geralmente, cursos preparatórios são no turno noturno. Pessoas que trabalham durante o dia, podem estar cansadas e pouco dispostas para aulas à noite, dependendo da atividade desempenhada. Nessas condições, o curso, acaba sendo um investimento com pouco retorno. Pode ser mais viável voltar pra casa, descansar, e estudar antes de dormir, do que ir direto pra uma sala de aula e render menos que o esperado, as vezes sem conseguir estudar quando se volta pra casa. Isso é um caso a se analisar, pois vai depender do nível de cansaço do aluno.
Quando o tempo é mal utilizado. Em regiões metropolitanas, o trajeto até o local do curso pode demorar até 1 hora. Contabilizando uma ida e uma vinda, são 2 horas de trajeto. Supondo que o curso tenha 2 ou 3 horas, de segunda a sexta, o aluno está gastando 5 horas por dia, para assistir 3 horas de aula. Está gastando 25 horas semanais, e utilizando efetivamente apenas 15, no máximo. Se contarmos o tempo que o aluno leva se preparando para se deslocar para aula, esse tempo pode ser de até 28 horas – ou seja, cerca da metade do tempo é vago. E poderia ser melhor aproveitado estudando em casa mesmo.
Quando o curso agrega pouco conteúdo. Existem sempre organizações oportunistas, visando o lucro independente do avanço dos seus alunos. Por isso, recomendamos que fique de olho antes de pagar matriculas. Procure conhecer os professores, saber quem de fato são. Converse com ex-alunos do curso, procure informações que embasem a identificação da organização em questão. Se você começou a cursar e percebe que aprende menos do que conseguiria estudando sozinho, é um indicativo de que o curso não é ideal.
AFINAL, DEVO OU NÃO DEVO ESCOLHER UM CURSO?
Dependendo da sua necessidade e do seu poder aquisitivo, um curso pode ser recomendável em algumas situações, e em diversos modelos. Vamos te dar dicas:
Saber a necessidade ou não de um curso vai ajudar você a organizar a sua rotina de estudos. Existem diversos casos de pessoas que são aprovadas sem nunca frequentarem um curso. Isso vai depender obviamente, do seu processo de aprendizagem. Quanto mais você consegue aprender sozinho, menos precisará de um curso. Uma fórmula simples, concorda? Na dúvida, só procure um curso se você já tentou de tudo pra render mais nos estudos, e não conseguiu. Um bom professor pode te dar orientações didáticas de aprendizagem. No ademais, desejamos e torcermos pelo seu sucesso profissional.