O crédito bancário concedido pelas instituições financeiras aumentou 2% em novembro. Ou seja, empréstimos aumentram. Passando de R$ 3,871 trilhões em outubro para R$ 3,954 trilhões em novembro. Os dados foram repassados nesta quarta-feira (23) pelo Banco Central. Que também informou a taxa de juros médio das operações.
A princípio, a taxa média de juros de crédito bancário/empréstimos nas operações com recursos livres registrou queda. O que, de acordo com especialistas, pode ter impulsionado ainda mais este resultado.
Ainda é possível destacar que o valor de empréstimos a pessoas físicas superou o ofertado para empresas. Enquanto pessoas jurídicas contrataram um total de R$ 1,75 trilhão, as pessoas físicas atingiram o patamar de crédito bancário de R$ 2,2 trilhões. Ambos os perfis tiveram a concessão de crédito bancário 2% superior.
Em cálculo de 12 meses, a concessão de crédito bancário atingiu 14,5% no mês de outubro e 15,6% em novembro, de acordo com informações do Banco Central.
Mesmo com a aparente alta, os índices estão de acordo com o previsto pelo Banco Central. Era estimado que neste ano o aumento de crédito bancário atingisse o patamar de 15,6%. Número que significou uma alta significante se considerado a 2019, quando foi registrado +6,5% neste tipo de serviço.
Já a taxa de inadimplência registrou queda de 0,1 ponto percentual em novembro no total.
Sendo que:
Pessoas físicas = inadimplência saiu de 3,1% para 3%.
Pessoas jurídicas = inadimplência saiu de 1,1% para 1,3%.
O aumento de crédito foi impulsionado pela pandemia do Covid-19, além de uma série de ações propostas pelo Banco Central.
Os juros bancários médios caíram %% pontos percentuais. Saindo de 26,5% ao ano em outubro para R$ 26,3% no mês de novembro. Com exceção da modalidade de crédito livre.
A taxa de juros aumentou de 112,9% ao ano em outubro para 113,6% ao ano em novembro.
A taxa de juros aumentou de 317,4% ao ano em outubro para 319,8% ao ano em novembro.
De acordo com especialistas, está é uma das linhas mais caras e por isso deve ser evitada a todo custo. Uma opção é verificar linhas de crédito com juros mais baixos e quitar a parcela do cartão de crédito. Vale ver condições de empréstimos.
Por fim, o ideal é que suas contas estejam em uma planilha e você não caia na armadilha que é usar o limite máximo do cartão de crédito.