Por conta do avanço do COVID-19 (coronavírus) no Brasil, o Ministério da Economia analisou as orientações dadas aos órgãos e entidades da administração pública federal semana passada. A decisão do ministério foi restringir as medidas que deverão ser adotadas no serviço público, com o objetivo de conter a doença.
A pasta, entre outras recomendações, recomenda suspensão de viagens internacionais, suspensão de eventos presenciais com muitas pessoas. A recomendação é que trabalhem remoto para determinados grupos de servidores.
Essas novas recomendações constam de instrução normativa (IN) publicada ontem, terça-feira, 17, no Diário Oficial da União (DOU) com alterações em relação à primeira pasta, divulgada na sexta-feira. Veja o que muda:
“Caberá ao ministro de Estado ou à autoridade máxima da entidade, em conjunto com o dirigente de gestão de pessoas, assegurar a preservação e funcionamento das atividades administrativas e dos serviços considerados essenciais ou estratégicos, utilizando com razoabilidade os instrumentos, a fim de assegurar a continuidade da prestação do serviço público”, diz a IN, assinada pela Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
A pasta da economia afirmou que a equipe de gestão de pessoas do governo federal, em coordenação com o Ministério da Saúde, vem monitorando e avaliando diariamente o cenário epidemiológico no Brasil.
Nesta quarta-feira, 18 de março, o Brasil registrou mais duas mortes pelo novo coronavírus, de acordo com informações do coordenador do centro de contingência contra a doença no estado, o médico David Uip, ao Jornal Hoje, da TV Globo. Os dois casos foram em São Paulo.
Segundo o hospital em que as mortes foram registradas, as vítimas são:
A Secretaria Estadual da Saúde afirma que até o momento não tem informações oficiais de novas mortes no estado. O primeiro caso no Brasil de morte de pessoa infectada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) foi confirmado ontem, 17, também em São Paulo.