Com os principais reservatórios em baixa, a tendência é reduzir o volume produzido nas hidrelétricas e aumentar a geração por termelétricas – o que é um processo mais caro.
Pelo segundo mês seguido, a conta de luz terá a maior faixa de cobrança extra para os brasileiros.
Isso porque a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que a bandeira cobrada em julho será a vermelha patamar 2 – a mesma de junho.
Em outras palavras, o preço da energia por cada 100 quilowatts consumidos por hora será de R$ 6,24. A bandeira é a mais cara já cobrada até agora neste ano.
Isso se levar em consideração o reajuste que ainda deve ser anunciado. Saiba mais aqui, aumento pode chegar a 60%.
Cobrança similar foi feita em dezembro de 2020. A bandeira também indica que o preço da conta de luz está no patamar mais elevado. (Entenda mais sobre as bandeiras abaixo).
O cenário acontece diante da crise hídrica, causadas pela seca histórica nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Saiba qual grupo não poderá ter a energia cortada na pandemia clicando aqui.
Há três tipos de bandeiras que podem ser aplicadas na conta de luz: verde, amarela e vermelha.
No mês de dezembro, por exemplo, a bandeira de cobrança utilizada foi a vermelha o que pode ter resultado um impacto em muito os orçamentos dos brasileiros.
Para se ter uma ideia, o valor cobrado na conta de luz foi quase 5 vezes maior do que o será cobrado no mês de janeiro. Em dezembro, com a bandeira vermelha, o preço de cada 100 quilowatts consumidos por hora, foi de R$ 6,20.
Veja abaixo um diagrama com dados de valores (2020) informados pela própria Aneel. Entenda a bandeira da conta de luz:
Para te ajudar ainda mais com a economia na conta de luz, nós separamos 10 dicas.