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CONTA DE LUZ: o impacto do reajuste de 44% para dois milhões de residências

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pegou milhares de consumidores de surpresa com uma proposta de reajuste na conta de luz que promete afetar significativamente a vida de dois milhões de residências em diferentes regiões do país. Confira apontamentos importantes sobre esse reajuste para o cidadão de forma ampla!

CONTA DE LUZ: o impacto do reajuste de 44% para dois milhões de residências

O aumento de 44% na tarifa de energia elétrica, se acatado, atingirá cerca de 2,6 milhões de unidades consumidoras nos estados do Acre, Amapá, Piauí e Rondônia, com previsão de entrar em vigor até o final deste mês de setembro.

O maior impacto na Região Equatorial Amapá

De acordo com a Aneel, o maior reajuste, que chega a alarmantes 44,41%, será aplicado para os consumidores de baixa tensão da região Equatorial Amapá, subsidiária da Equatorial Energia.

Esta distribuidora também atende a outros seis estados: Alagoas, Goiás, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Sul, com mais de 211 mil unidades consumidoras de energia elétrica distribuídas em todos os 16 municípios amapaenses.

As razões por trás do aumento

Segundo informações da área técnica da Aneel, o percentual proposto para o reajuste na conta de luz é uma combinação de novos custos e o fim dos efeitos de medidas mitigadoras adotadas nos processos tarifários dos últimos anos, especialmente durante o biênio 2020-2021.

Contudo, em março deste ano, a Aneel já havia autorizado reajustes na conta de luz de até 12,67% nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. No mês de abril, a agência estendeu os ajustes para os estados da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Em suma, esses percentuais de reajuste compõem a proposta de revisão tarifária da distribuidora, que visa atualizar os valores pagos pelos consumidores e outros parâmetros estabelecidos pela Aneel a cada quatro ou cinco anos.

Perspectiva de redução das bandeiras tarifárias

Além do aumento na conta de luz, a Aneel também aprovou a abertura de uma Consulta Pública com o objetivo de debater sobre a redução dos valores de referência das bandeiras tarifárias.

Em suma, essa medida pode ser respaldada por diversos fatores, incluindo um cenário hidrológico favorável, a abundante oferta de energia renovável no país e a queda nos preços dos combustíveis fósseis no mercado internacional.

CONTA DE LUZ: o impacto do reajuste de 44% para dois milhões de residências. Imagem: Reprodução

Propostas de redução nas bandeiras tarifárias

  • Para a bandeira amarela, a proposta é uma redução de quase 37%, passando dos atuais R$29,89/MWh para R$18,85/MWh.
  • Para a bandeira vermelha, patamar 1, a proposta é reduzir de R$65,00/MWh para R$44,64/MWh, o que representa uma queda de 31%.
  • Já o patamar 2 da bandeira vermelha deve cair de R$97,95/MWh para R$78,77/MWh, uma redução de quase 20%.

Desse modo, essa medida anunciada pela agência também repercutirá favoravelmente sobre os reajustes tarifários ordinários, com a perspectiva de queda nos componentes vinculados à operação do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Uma situação que requer acompanhamento

Certamente, o reajuste de 44% na conta de luz que afetará dois milhões de residências é um tema que preocupa muitos brasileiros. A Aneel busca equilibrar os custos da energia elétrica e, ao mesmo tempo, promover uma redução nas bandeiras tarifárias para aliviar a pressão sobre os consumidores.

Contudo, o debate sobre essas mudanças é fundamental para garantir um fornecimento de energia elétrica acessível e sustentável para todos os brasileiros. De modo geral, é importante acompanhar de perto como essas medidas serão implementadas e seu impacto na vida dos cidadãos. Principalmente, pelo motivo de que esses ajustes impactam a renda do cidadão.

Uma vez que a energia elétrica é uma das necessidades básicas de uma família, e, portanto, requer uma elevada quantia da renda do cidadão. Desse modo, os rejustes anunciados requerem atenção por parte do cidadão.