A Universidade de São Paulo (USP) discutiu nesta semana a possibilidade de substituir o ingresso através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) por uma nova forma de seleção via notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Na última quinta-feira (20), o Conselho de Graduação da USP aprovou a criação de um novo sistema, intitulado USP-Enem. O novo sistema passaria a realizar a seleção para o preenchimento das vagas antes destinadas ao SiSU. Desse modo, a universidade deixaria de aderir à seleção realizada pelo Ministério da Educação.
No entanto, para que a universidade passe a realizar o USP-Enem, o Conselho Universitário (CU) deve aprovar a proposta. A votação que definirá a adesão ou não do novo sistema está prevista para acontecer em novembro deste ano.
O pró-reitor de Graduação, Aluísio Segurado, deu uma entrevista ao Jornal da USP, através da qual explicou que a proposta tem como principal objetivo a adequação do calendário acadêmico. Nesse sentido, visa permitir que todos os novos calouros façam a matrícula no mesmo período, usando dois sistemas gerenciados pela própria Fuvest: o vestibular tradicional da USP, e o novo sistema USP-Enem.
“A Fuvest, ao administrar as chamadas das duas formas de ingresso, consegue fazer com que o processo seja simultâneo, o que facilitará a integração e favorecerá o desempenho acadêmico dos novos estudantes”, explicou o pró-reitor.
Caso o novo sistema seja aprovado em novembro, há a possibilidade de que passe a valer já para ingresso no ano letivo de 2023. O USP-Enem terá datas e procedimentos próprios, separados do vestibular tradicional, realizado pela Fuvest. Segundo Segurado, os estudantes poderão participar da prova da Fuvest e do novo sistema simultaneamente, mas a seleção vai privilegiar a nota da Fuvest, caso o candidato seja selecionado nos dois processos.
Veja mais informações no Jornal da USP.
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