O Congresso Nacional irá analisar nesta quarta-feira, 17 de junho, 20 vetos presidenciais. Entre eles, há dois sobre o auxílio emergencial de R$ 600. O benefício foi criado para auxiliar trabalhadores autônomos, informais, desempregados e microempreendedores individuais (MEIs) durante a pandemia do novo coronavírus.
O estado de calamidade pública no Brasil devido à pandemia foi reconhecido e dura até o fim do ano. O benefício, sancionado em abril por Bolsonaro, foi uma das medidas para amenizar a crise econômica durante a pandemia.
O auxílio de R$ 600 teve R$ 152,6 bilhões liberados para pagamento. O presidente Bolsonaro já sinalizou prorrogação de uma quarta e quinta parcelas, embora o valor ainda não tenha sido confirmado.
Fernanda Melchionna, líder do PSOL na Câmara dos Deputados, afirmou que a oposição a Bolsonaro tem como prioridade derrubar dois vetos. Um veto é o que diz respeito a eliminar diversas profissões da lista de possíveis beneficiários do auxílio de R$ 600. O segundo diz respeito à liberação de recursos de um fundo do Banco Central (BC) para o combate à pandemia.
Em abril, parlamentares votaram para o auxílio emergencial ser ampliado à novas categorias. Entre elas, eram adicionados homens chefes de família como beneficiários de R$ 1.200, como mulheres chefes de família recebem hoje em dia.
Entre as profissões que seriam adicionadas no auxílio, foram vetadas por Bolsonaro e serão analisadas hoje pelo Congresso estão motoristas e entregadores de aplicativos, pescadores, diaristas, agentes de turismo e caminhoneiros.