Sem dúvida alguma, a Caixa Econômica Federal é um dos maiores bancos brasileiros, que, semestralmente, lucra valores considerados exorbitantes por muitas pessoas. Recentemente, algo semelhante ocorreu, sendo que a instituição financeira atingiu 3,2% a mais de lucro, do que comparado com o primeiro semestre do ano passado.
Essa porcentagem, apesar de parecer baixa em um primeiro momento, reflete um crescimento exponencial, que resultou em um lucro total de R$ 4,5 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano.
O crescimento foi ainda mais significativo se levarmos em conta o segundo trimestre do ano, ou seja, de abril a junho: durante esse período, o banco lucrou R$ 2,6 bilhões de reais, o que, na prática, significa uma alta de 40,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Que os grandes bancos carregam numerosos lucros, isso não é novidade. Em se tratando da Caixa Econômica Federal, temos ainda outros dados bastante relevantes sobre a lucratividade nesse primeiro semestre:
Sem dúvidas, são números e informações que, muitas vezes, é difícil assimilar e compreender. Ao mesmo tempo, todos esses dados trazem à tona o crescimento exponencial de grandes bancos que já são consolidados em nosso país.
Em contrapartida, não podemos nos esquecer de que apesar de o lucro da Caixa ter crescido no primeiro semestre, a existência da inadimplência ainda é uma realidade, como veremos a seguir.
A Caixa também divulgou informações importantes sobre a inadimplência que, inevitavelmente, faz parte do mercado financeiro. Para o cálculo, foram consideradas as inadimplências com mais de 90 dias de atraso. Os dados apontam que esse tipo de falta de pagamento subiu 1,73% no primeiro semestre de 2022 e, em 2023, esse número subiu para 2,71%.
Com relação aos créditos concedidos para a compra de imóveis, o banco relatou que a grande maioria dos pagamentos vêm ocorrendo normalmente, ou seja, os clientes têm pagado os valores, mesmo em situações consideradas notas “B e C”, que indicam um maior risco de o cliente deixar de pagar as parcelas.
O total de financiamentos que têm notas boas é de 95% dentro do setor imobiliário. Este também apresentou apenas 2,1% de operações que apresentam vencimento há mais de 90 dias.