O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou em entrevista no programa Bom Dia, Ministro que a taxa de juros do cartão de crédito rotativo terá uma queda significativa. No entanto, ele ressaltou que as taxas ainda permanecerão altas até que o governo chegue a um consenso com os bancos e estabeleça um “sistema mais saudável” para o setor financeiro.
Haddad afirmou que a redução dos juros do cartão de crédito será gradual, mas significativa. Ele explicou que, mesmo com a queda expressiva, as taxas permanecerão altas por algum tempo, até que seja concluída uma transição para um sistema bancário mais equilibrado e benéfico para os consumidores.
“Vai cair. Quando eu falo gradualmente, não é que vai cair de 430% para 420%. Vai cair muito, mas, mesmo caindo muito, vai continuar alto por um tempo até a gente cumprir uma transição. O que vamos contratar no sistema bancário é uma transição para um sistema que seja mais saudável do que esse.”
Durante a entrevista, Haddad destacou as medidas adotadas pelo governo para estabilizar a economia, incluindo a redução da inflação. Segundo o ministro, essas ações criaram um ambiente propício para a queda dos juros.
“Está todo mundo trabalhando na mesma direção, para arrumar a casa. Ao arrumar a casa e tendo esses benefícios – queda da inflação, queda do dólar -, tudo isso aponta numa direção técnica de um corte mais consistente. Hoje, o mercado está pendendo mais para 0,5 do que para qualquer outro número.”
Haddad também fez um balanço do programa de renegociação de dívidas chamado “Desenrola”. De acordo com o ministro, quase R$ 3 bilhões em dívidas já foram renegociadas até o momento. Ele estima que esse valor poderá chegar a R$ 50 bilhões até o final do ano. A partir de setembro, o programa entrará na fase de renegociação de dívidas de serviços, lojas e contas básicas, como água e luz.
Ademais, a queda das taxas de juros do cartão de crédito rotativo é uma medida aguardada pelos consumidores brasileiros. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que essa redução será significativa, mas gradual. Ele ressalta a importância de uma transição para um sistema financeiro mais saudável e equilibrado, que beneficie tanto os bancos quanto os consumidores.
Além disso, Haddad destaca os benefícios da estabilidade econômica, como a queda da inflação, que contribuem para a diminuição das taxas de juros. O programa de renegociação de dívidas “Desenrola” também é uma iniciativa do governo para auxiliar os brasileiros a quitarem suas dívidas de forma mais acessível e flexível.
Aguardamos ansiosos pela concretização dessas medidas e pela efetiva redução das taxas de juros do cartão de crédito rotativo, proporcionando um ambiente financeiro mais favorável aos consumidores do país.