Nesta quinta-feira, 03 de setembro, a proposta da Reforma Administrativa foi encaminhada ao Congresso Nacional pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 03 de setembro.
“Encaminhamento ao Congresso Nacional o texto da proposta de emenda à Constituição que ‘Altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa'”, diz o despacho.
Veja, abaixo, as mudanças que já foram confirmadas na proposta e que vão ao Congresso:
O Governo deseja, com a Reforma Administrativa, cortar o número de carreiras e diminuir o salário inicial de quem entra no serviço público, ou seja, os recém-aprovados em concursos. Além disso, a reforma prevê mudanças nos requisitos para conquistar a estabilidade no cargo público.
No entanto, vale ressaltar que a reforma administrativa não vai afetar os atuais servidores públicos. De acordo com Bolsonaro, as alterações estão previstas apenas para quem for aprovado nos concursos públicos após a aprovação da reforma.
“Tomamos duas decisões. A primeira é encaminhar na quinta-feira a reforma administrativa. Que fique bem claro: não atingirá nenhum dos atuais servidores. Ela se aplicará apenas aos futuros servidores concursados”, confirmou o presidente na última terça-feira, 1º de setembro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou a importância da Reforma Administrativa.
“A reforma administrativa é importante. Como o presidente deixou claro desde o início, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro. Serviço público de qualidade, com meritocracia, com concursos exigentes, promoção por mérito”, relatou Guedes.
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