As vendas de itens novos e usados pela internet estão em alta, ainda mais com a pandemia da Covid-19. Para se ter uma ideia, 288 mil novas lojas online foram lançadas em apenas um ano. Foi o que revelou o levantamento do PayPal Brasil, entre julho de 2020 e julho de 2021.
Neste cenário, criminosos tem lançado diversos golpes, entre os mais comuns estão a clonagem do WhatsApp e também a tentativa de receber um item sem pagar. As informações são da “Agência O Globo”.
Por isso, é importante ficar atento caso esteja vendendo um item para acabar não saindo no prejuízo.
Agora, se você não precisa vender nada pela internet, pode se interessar por outro artigo o “Compras pela internet: 3 erros que você já pode ter cometido”.
Em um dos golpes já narrados de vendas pela internet, os criminosos se passa por comprador do item.
Na sequência deste primeiro contato, a vítima recebe e-mail, copiando a identidade visual do site que anunciou, e informando os dados do criminoso para envio do item.
Mesmo sem ter o pagamento aprovado pela plataforma, há quem envie o item por acreditar no e-mail, principalmente pela semelhança e justificativa de erro no pagamento.
Na realidade, o e-mail é falso, o que é possível verificar observando quem o enviou.
Apesar de ser possível copiar a identidade visual, não é possível copiar o e-mail oficial das plataformas de vendas.
Outra prática dos criminosos é copiar o e-mail da plataforma de vendas pela internet e alegar que está sendo feita uma “atualização cadastral” ou que por algum erro precisa destas informações. Desconfie!
A OLX, por exemplo, disse para O Globo que não pede qualquer atualização de dados via chat, telefone, SMS, WhatsApp ou redes sociais.
Já o Mercado Livre orientou que todo acompanhamento de pedido deve ser feito pela aba “Minha Conta”, além de ser necessário aguardar a atualização de pagamento por lá, antes de enviar o pedido.
A OLX e o Mercado Livre também indicam a leitura dos termos de uso e que condutas praticadas fora do que é indicado seja denunciado.
Com as vendas pela internet, os criminosos alegam que a publicação foi duplicada e por isso serão necessários repassar informações.
O químico Robson Kertelt, em entrevista ao Globo, alegou que quase acreditou nos criminosos, mas conseguiu contornar a situação a tempo.
“Recebi ligações alegando que a publicação foi clonada, pedindo um código que seria enviado pelo WhatsApp para desbloquear a transação. Assim que passei o código, veio a desconfiança e entrei nas políticas da OLX e vi que eles não fazem ligação. Na hora, ativei a dupla verificação do WhatsApp e não puderam clonar”, diz Kertelt.
Imagem: Freepik