O concurso TRF2 ( Tribunal Regional Federal da 2ª região) anuncia que o edital pode sair a qualquer momento.
Isso porque, o órgão avançou mais etapa e escolheu a comissão organizadora. O grupo será responsável por estabelecer a banca e acompanhar o andamento da seleção.
Por sua vez, a banca vai ser responsável por receber as inscrições e as etapas do concurso. Vale lembrar que as oportunidades serão para nível médio e superior.
As informações foram anunciadas na última sexta-feira, 10 de fevereiro. Confira os nomes escolhidos:
- Desembargador federal Mauro Souza Marques da Costa Braga – presidente da comissão;
- Juiz federal Fábio Cesar dos Santos Oliveira;
- Cristiane de Paula Titoneli Freitas Pinheiro – assessora de juiz da vice-presidência;
- Daniel Valiante de Rezende – diretor da Secretaria de Gestão de Pessoas;
- Vera Lúcia de Castro Nunes – assessora técnica de Gestão de Pessoas;
- Ana Cristina Lana Pires e Albuquerque – Coordenadoria de Legislação de Pessoal; e
- Ana Lúcia Mata Virgem Tavares – Subsecretaria de Contratações e Material, da estrutura da Secretaria Geral da Seção Judiciária do Rio de Janeiro.
Quando deve sair o próximo edital?
O outro edital deve sair no final do primeiro semestre ou nos meses iniciais, entre junho a setembro. Isso porque, o órgão ainda tem um certame dentro do prazo de validade.
Contudo, a presença da comissão já agiliza o edital e determina o desejo de se realizar novas contratações em breve.
Como foi o último edital do concurso TRF2?
O último concurso aconteceu em 2016 e contou com oportunidades para nível médio e superior. O concurso TRF2 reuniu 204.452 candidatos, sendo 146.779 no Rio de Janeiro e 57.673 no Espírito Santo.
Além da prova objetiva, a seleção contou com as seguintes etapas:
- redação;
- estudos de caso;
- avaliações prática e física.
Veja todas as etapas:
- Prova objetiva (técnico sem especialidade, de nível médio): 40 questões, sendo dez de Conhecimentos Gerais e 30 de Conhecimentos Específicos.
- Prova objetiva (técnico com alguma especialidade):60 questões dessas disciplinas.
- Prova objetiva (analista): de 40 a 60, questões, distribuídas pelas mesmo disciplinas, abordando diferentes assuntos.
- Prova prática: aplicada apenas para o técnico judiciário de Telecomunicações e Eletricidade, e a física para o de Segurança e Transporte.
- Redação: aplicada ao analista e técnico sem especialidade. Nesta, foi aprovado quem atingiu, no mínimo, 12 dos 20 pontos disputados
- Estudo de caso: aplicado apenas a alguns cargos de analista. Foram aprovados aqueles que conseguiram, no conjunto das três questões, média igual ou superior a 18 pontos.
Outros concursos previstos
O concurso CVM 2023 (Comissão de Valores Mobiliários) ainda está na lista dos mais esperados.
Contudo, com o intuito de buscar apoio para liberação do edital, Oswaldo Molarino Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Comissão de Valores Mobiliários (SindCVM), se dirigiu à Câmara dos Deputados, no dia 09 de fevereiro, última quinta-feira.
Entre um dos temas levantados pelo presidente, é o déficit dos servidores e a necessidade urgente de compor o quadro de funcionários.
Foi destacado também que o último edital aconteceu há mais de 12 anos. Sendo assim, com a intenção de liberar os editais o quanto antes: “a agenda de visitas a gabinetes no Congresso Nacional será intensificada nos próximos dias“.
Déficit de servidores
O percentual é preocupante. Segundo levantamentos, cerca de 30% dos cargos estão vagos e, com isso, prejudica-se o bom andamento do órgão.
A necessidade do concurso já foi levantada algumas vezes. Inclusive, o fato do último edital ser lançado em 2010, reforçou a urgência da realização do certame.
Sobre o encontro, a presidente do CVM, João Pedro Nascimento, frisou:
A CVM tem sido recebida de braços abertos por todos os Ministérios do Governo Federal e, aqui, é mais uma oportunidade de agradecermos. A nossa gestão é marcada pelo diálogo e pela escuta ativa, com visão de trabalho coletivo e em regime de cooperação.
Estivemos hoje com o Gabriel Galípolo [Ministro Substituto e Secretário Executivo do Ministério da Fazenda] e com Marcos Barbosa Pinto [Secretário de Reformas Econômicas] colhendo impressões e sugestões sobre o Mercado de Capitais e, também, expusemos algumas ideias existentes na CVM.
Aproveitamos a ocasião para colocar em perspectiva a necessidade de reforço no corpo de servidores da CVM, uma vez que a nossa Autarquia não tem concurso público desde 2010 e está com carências em relação à força de trabalho. É um ponto de atenção.
Nascimento também destacou sobre as aposentadorias que aconteceram durante os últimos anos, um dos motivos de desfalque do quadro de servidores. E falou:
Desde 2010, a CVM não possui concurso público e houve contínua perda no quadro de servidores, principalmente em função de aposentadorias.
Esta deficiência foi em parte suprida com a recomposição da força de trabalho mediante a transferência de profissionais oriundos de outras instituições públicas. Porém, o concurso público se torna cada vez mais imprescindível e fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos em nossa Autarquia.
Pedido para concurso CVM 2023
Como mencionado, há solicitações para liberação de novos editais. O pedido abrange o total de 127 vagas divididos entre 27 para inspetor, 50 para analista e 50 para agente executivo, dependendo de aval do Ministério da Economia.