Mediante autorização do Ministério Público de Goiás (MP-GO), a Secretaria de Administração do Estado (Sead GO) tem o prazo de 30 dias para se pronunciar sobre realização de novo concurso Polícia Penal GO.
Vale lembrar que recentemente houve um promessa do diretor-geral da corporação, Josimar Nicolau sobre liberação de novo edital em janeiro de 2023. As declarações foram feitas por meio das redes sociais. A expectativa é que haja liberação de 500 vagas para o cargo de Policial Penal.
Antes, os profissionais eram chamados de agentes de segurança prisional. A alteração da nomenclatura aconteceu por meio da Lei nº 21.157/2021 e foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Mediante a solicitação, o MP realizou a convocação de 424 profissionais que aguardavam desde 2019 e desligou profissionais de caráter temporário dando um prazo de 10 dias para que a Sead tome as devidas providências.
Como foi o último concurso Polícia Penal GO?
O último certame teve a IADES como banca organizadora. Na ocasião foram ofertadas 500 vagas, como requisito nível superior e remunerações de R$ 4.891,25. Além da prova objetiva, os candidatos do último certame realizarão as seguintes etapas:
- Prova discursiva (eliminatória e classificatória);
- Avaliação médica avaliação da equipe multiprofissional exclusivo aos candidatos com deficiência (eliminatório);
- Avaliação física (eliminatório);
- Avaliação psicológica (eliminatório);
- Investigação social (eliminatório)
Entre as atribuições do cargo dos aprovados no concurso Polícia Penal GO estão:
- Receber e orientar presos quanto às normas disciplinares, divulgando os direitos, deveres e obrigações;
- Realizar a revista pessoal dos presos e instalações;
- Prestar assistência aos presos e internados, encaminhando-os para atendimento nos diversos setores, sempre que se fizer necessário;
- Verificar as condições de segurança comportamental e estrutural, comunicando as alterações à chefia imediata;
- Acompanhar e fiscalizar a movimentação de presos ou internos no interior das unidades e adjacências;
- Realizar escolta de presos em deslocamentos locais e interestaduais, bem como custodiá-los em unidades de saúde, órgãos judiciais, órgãos públicos e privados, sejam eles municipais, estaduais ou federais;
- Observar o comportamento dos presos ou internos em suas atividades individuais e coletivas;
- Não permitir o contato de presos ou internos com pessoas não autorizadas, dentre outras atribuições.
A carga horária prevista aos contratados é de 40 horas semanais.