Concurso Nacional Unificado terá 702 vagas de nível médio
Serão centenas de oportunidades.
O Governo Federal vem colocando em prática um novo modelo de processo seletivo, o Concurso Nacional Unificado.
Este, então, contará com um bloco para o nível médio de escolaridade. A expectativa é de que o processo seletivo conte com a oferta de 702 vagas, entre três órgãos.
Nesse sentido, de acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, estes órgãos são:
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa);
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e
- Fundação dos Povos Indígenas (Funai).
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Portanto, todos estes órgãos contarão com a oferta de vagas ao nível médio.
Quais serão os cargos do CNU?
O Concurso Nacional Unificado terá 702 vagas para cargos de nível médio.
Primeiramente, para o IBGE, o cargo será de:
- Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas: 300 vagas.
A função conta com uma remuneração inicial de R$ 4.666,24, já com o acréscimo do novo Auxílio Alimentação de R$ 658.
Além disso, a Funai ofertará oportunidades para o cargo de:
- Agente em Indigenismo: 152 vagas.
A função conta com uma remuneração inicial de R$ 5.349,07, já com o acréscimo do novo Auxílio Alimentação de R$ 658.
Por fim, o MAPA abrirá vagas para:
- Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal: 100 vagas;
- Agente de Atividades Agropecuárias: 100 vagas;
- Técnico de Laboratório: 40 vagas.
Assim, aqueles candidatos com ensino médio completo terão centenas de chances de entrarem no serviço público.
Além disso, o CNU também terá milhares de vagas que exigem nível superior.
Será possível concorrer a mais de um cargo?
Os candidatos que possuírem interesse de participar do bloco de nível médio do certame não poderão concorrer a oportunidades de outros blocos.
Contudo, será possível que o mesmo concorra a mais de uma função do grupo que selecionou no CNU. Ao todo, portanto, o modelo unificado contará com os blocos de:
- Administração e Finanças Públicas;
- Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação;
- Agricultura, Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário;
- Educação Ciência, Tecnologia e Inovação;
- Políticas Sociais; Justiça e Saúde;
- Trabalho e Previdência;
- Dados, Tecnologia e Informação Pública;
- Nível intermediário.
Assim, ao efetuar sua inscrição, o interessado deverá selecionar entre um dos blocos temáticos acime. Logo após, ele deverá escolher a função que deseja em ordem de preferência entre as oportunidades do grupo.
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No entanto, será possível que o candidato se inscreva a mais de uma carreira, desde que a mesma esteja no grupo.
CNU tem 6 mil vagas confirmadas
Recentemente, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, pasta comandada pelo ministra Esther Dweck, confirmou que a primeira edição do Concurso Nacional Unificado irá contar com a oferta de mais de 6 mil vagas.
Nesse sentido, no decorrer da última segunda-feira, 09 de outubro, foi divulgado que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) também deverá estar no processo seletivo.
De acordo com Esther Dweck, portanto, das 6.640 oportunidades do edital, cerca de 20% será para candidatos negos, como regulamenta a Lei de Cotas.
Desse modo, o certame irá respeitar as orientações legais de ações afirmativas.
Que órgãos estarão no CNU?
Alguns dos órgãos que estarão no Concurso Nacional Unificado são, por exemplo:
- IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
- Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
- Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
- Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 520 vagas;
- MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
- Ministério da Saúde: 220 vagas;
- AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
- Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
- Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
- Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
- ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
- MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
- MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
- MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
- MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
- MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
- MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
- MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
- MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
- MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas.
Seleção de banca examinadora será em novembro
O regulamento que conta com maiores informações sobre o Concurso Nacional Unificado foi publicado pela gestão federal neste mês de outubro.
Assim, a grande novidade do documento é a contratação da banca examinadora, que deverá ser definida até o mês de novembro. A empresa selecionada ficará responsável pela realização das inscrições, aplicação das etapas avaliativas e divulgação dos resultados finais do certame.
Além disso, as principais datas do cronograma são as seguintes:
- Formação da comissão do concurso: até o dia 30 de outubro;
- Contratação da banca examinadora: até o dia 22 de novembro.
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A seleção da empresa ocorrerá pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Isto é, pasta responsável pela análise e autorização da publicação de editais federais.
Saiba outras datas do CNU
A pasta liderada por Esther Dweck já divulgou as seguintes datas de planejamento:
- Publicação do edital: 20 de dezembro de 2023;
- Aplicação das provas: até março de 2024;
- Divulgação do resultado final da etapa unificada: até maio de 2024;
- Realização de cursos de formação, quando cabível: até julho de 2024;
- Nomeação e posse dos novos servidores: até agosto de 2024.
O Governo Federal, portanto, espera que o novo modelo avaliativo facilite o acesso a oportunidades vinculadas ao serviço público. Dessa forma, os exames do certame serão aplicados de maneira simultânea em 180 cidades por todo o país.
Desse modo, mais pessoas poderão ter acesso a estas oportunidades no serviço público.
Ademais, a expectativa da gestão é de que a modalidade seja realizada, pelo menos, a cada dois anos.
Outro detalhe importante sobre o CNU, é o seu custeamento. Caso atinja a marca de um milhão de candidatos, o processo seletivo será exclusivamente custeado pelo MGI. Entre um milhão e 2,5 milhões de candidatos, os órgãos que já confirmaram a participação no concurso deverão repassar recursos orçamentários para o ministério.
Já se o número de inscritos for superior a 2,5 milhões, os gastos poderão ser custeados de forma integral ou parcial pelo MGI.