Recentemente, o Banco Central publicou que não irá aderir o formato de Concurso Nacional Unificado em seu próximo processo seletivo. Assim, a instituição destacou que recusou a oferta co Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Por meio de ofício à líder da pasta, ministra Esther Dweck, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, informou sua decisão a agradeceu o convite.
“(…) gostaríamos de manter o concurso específico do BC de forma a conseguir repor os recursos de forma específica e célere. Saliento, ainda, que conduziremos o certame seguindo todas as orientações e diretrizes da cartilha de orientação publicada por esse Ministério”.
De acordo com o Bacen, seus concursos já atingiram a estrutura que entende necessária:
“Muito já avançamos junto às áreas do Banco no que diz respeito ao perfil desejado e à estrutura das provas para atender às nossas expectativas específicas de recrutamento e seleção”, completou Campos Neto.
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Portanto, o próximo certame do Banco Central seguirá de forma autônoma.
No que diz respeito à publicação do próximo edital, esta deve ocorrer em breve. Isto é, visto que a portaria que libera sua abertura possui prazo de validade até 19 de janeiro de 2024.
Além disso, recentemente, o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinai), Fábio Faiad, falou sobre o assunto. Este, então, confirmou o envio de documento, expedido pelo banco aos seus servidores, com informações sobre possíveis datas.
De acordo com o cronograma do Bacen, a seleção de uma banca tem previsão para ocorrer durante o mês de outubro. Confira a seguir as datas para as próximas etapas:
Desse modo, aqueles que desejam trabalhar no Bacen não terão de passar pelo Concurso Nacional Unificado.
A liberação para a realização de um novo processo seletivo do Bacen ocorreu no último dia 18 de julho. Na época, o Ministério do Desenvolvimento e Inovação em Serviços Públicos, pasta responsável pela análise e autorização de editais federais, disponibilizou 100 novas vagas para o posto de analista.
Desta forma, as oportunidades se dividiram da seguinte maneira:
Todos as vagas são para Brasília, Distrito Federal.
Ademais, é importante lembrar que o cargo possui exigência de formação superior, independentemente de qual seja a área.
A função conta com uma remuneração inicial de R$ 21.582,80. Isto é, já apresentando o acréscimo dos R$ 658, referentes ao novo auxílio alimentação, que teve reajuste neste ano pelo Governo Federal.
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De acordo com informações do órgão, o período entra a publicação do edital oficial e a realização das etapas seletivas do concurso será de dois meses.
O Banco Central não abre um edital para a contratação de servidores efetivos já há algum tempo. Seu último processo seletivo ocorreu no ano de 2013. Na época, foram 500 oportunidades para as carreiras de técnico e analista.
Na ocasião, o Cebraspe atuou como banca organizadora, ficando responsável pelas inscrições, aplicação das etapas avaliativas e divulgação dos resultados finais do certame.
Todos os candidatos tiveram que passar por um exame objetivo, que continhas questões sobre Conhecimentos Específicos e Básicos, além de uma avaliação de títulos.
Ademais, os participantes aprovados também passaram por um programa de capacitação.
As provas foram nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, Recife e Salvador.
Até o primeiro semestre deste ano, esperava-se que os próximos concursos da Justiça Eleitoral fossem de acordo com o formato unificado. Desta forma, apenas haveria um edital que com vagas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e para os Tribunais Regionais (TREs) em todo o país.
Caso o formato fosse adotado, então, os exames do processo seletivo seriam na mesma data para todos os locais.
Contudo, recentemente, surgiram novas notícias de que o certame não aconteceria de maneira centralizada em razão da falta de bancas examinadoras para a realização das avaliações neste ano.
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Até o momento, o TSE ainda não se posicionou sobre o caso. No entanto, o tribunal afirma que publicará oficialmente a solução sobre o tema em breve.
Caso o concurso não ocorra mais de forma centralizada, cada tribunal deverá seguir com os trâmites para organizar seu próprio certame.
Na prática, isso significa que cada autarquia deverá publicar seu próprio edital e terá uma data específica para a realização de suas avaliações.
Além disso, caso a seleção aconteça de maneira descentralizada, os candidatos poderão concorrer a vagas em diferentes estados brasileiros. Isto é, já que por meio do edital unificado, cada participante poderia selecionar somente um estado.
Em contrapartida, será muito provável que ocorra conflito nas datas das provas. Desta forma, mais de um Tribunal poderá marcar seus exames para o mesmo dia, o que impossibilitaria o candidato de concorrer a outra vaga.
Durante o dia 26 de julho, a Fundação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) participou de um encontro com o Tribunal Superior Eleitoral para debater sobre vários temas, entre eles a adesão ao concurso unificado.
Durante a reunião, a entidade relatou sobre a demora para a organização de um novo processo seletivo, demonstrando certa preocupação com a aproximação com as eleições municipais do próximo ano.
“A categoria tem acompanhado a pauta há meses e cobra uma posição definitiva. Além disso, mencionaram notícias que circularam em alguns estados de que o concurso não seria mais realizado centralizadamente”, pontuou a Fenajufe.
O coordenador-geral do TSE, Rui Moreira, explicou à categoria que seria necessária a aprovação de uma resolução para a liberação de um novo edital, afirmando existir uma “grande dificuldade técnica que pode tornar inviável sua realização”.
O TSE ainda espera a conclusão de uma consulta técnica a bancas organizadoras, para formalizar uma decisão administrativa sobre o tema.