O concurso IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para nível médio pode acontecer em breve.
Isso porque, o edital foi citado durante encontro na última sexta-feira, 16 de junho, em que a ministra Esther Dweck divulgou os concursos autorizados.
Sobre o assunto disse: “As vagas temporárias não substituem as vagas permanentes do IBGE. O fato de ter liberado o contrato temporário não diminui o fato do efetivo e vice-versa. Esse concurso deve sair em breve também, tá bem na boca pra sair”.
Além disso, apesar do Governo priorizar editais para nível superior, aguns órgãos vão ofertar vagas para nível médio, inclusive IBGE.
Na terça-feira, 13 de junho, foi publicado no Diário Oficial da União, as bancas para o concurso IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para temporários.
As empresas contratadas foram Selecon e IBFC. Ao todo serão 7.873 vagas temporárias para as seguintes funções:
É fundamental esclarecer que a Selecon também será a banca concurso IBGE para temporários na função de Agente Censitário de Mapeamento. Para este concurso, por exemplo, serão oferecidas 148 oportunidades. O edital de Agente Censitário de Mapeamento está iminente.
O órgão segue na espera da realização de um novo edital para efetivos. Sobre o assunto foi confirmado o pedido de 3.044 vagas nos seguintes cargos:
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reconheceu o déficit de servidores no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com isso, o concurso IBGE pode sair do papel nos próximos dias.
Com o atual governo, a titular da pasta se torna responsável pela autorização e realização dos certames.
Esther esclarece que por mais que ainda não seja possível a listagem dos editais que serão autorizados para 2023, reconhece que há áreas que precisam com urgência de novas contratações, inclusive, situações em que 30% da folha já está apta à aposentadoria.
“Estamos muito focados no reajuste. Não tem como precisar quais seriam os concursos (mais urgentes), em quais áreas. Desde que eu estava aqui (no governo Dilma Rousseff), eu já acompanhava áreas que tinham muita gente em abono de permanência, com risco de aposentadoria, e a reforma da Previdência em 2019 acelerou. Áreas que já estavam com risco muito grande, com 30% da folha podiam se aposentar. IBGE e Banco Central, mas tem outras também“, relatou a ministra.
Em destaque ao IBGE, Esther concordou sobre a necessidade de efetivos, entre os principais problemas citados pelo órgão, está o adiamento do Censo 2022. O procedimento já deveria ter sido concluído, contudo, o prazo previsto para ser finalizado é em abril deste ano.
Entre as principais dificuldades encontradas estão a falta de permanência dos contratos temporários que aconteceram ao longo do Censo, sendo assim, levantou-se a necessidade de realizar inúmeros processos seletivos a fim de concluir a demanda exigida. “Nosso maior desafio foi contratar recenseadores, planejamos contratar 180 mil e o máximo a que chegamos foi 120 mil. Também tivemos problemas no pagamento dos recenseadores por não termos testado o sistema antes“, afirmou Cimar Azevedo, diretor de pesquisas.
Os órgãos que foram contemplados até o momento são:
Durante diálogo, a ministra foi interrogada sobre os demais editais, por exemplo, o concurso IBGE. Sobre o assunto, foi informado que o órgão está no radar e na lista para ser autorizado: “No caso do IBGE, está no nosso radar, sim. No caso, está no pacote do Ministério do Planejamento, que ainda não saiu”.
Sobre a Receita Federal, tudo indica que o edital vá sair em 2024, já que o certame ainda está vigente. Diante disso, são aguardadas novas contratações.