As 234.416 vagas autorizadas para o concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm previsão de serem distribuídas em dois editais. O primeiro deles está previsto para sair em agosto. A informação foi passada pelo coordenador de Recursos Humanos do órgão, Bruno Malheiros, ao site Folha Dirigida.
“Estamos fazendo o projeto básico desse concurso, para a contratação da empresa organizadora. Devem sair dois editais. Nossa previsão é de publicar o primeiro em agosto”, afirmou o coordenador em entrevista.
As vagas do concurso IBGE 2019 serão distribuídas para todos os municípios. No momento, o estudo da distribuição das vagas está em andamento, com objetivo de agilizar o processo de abertura do certame.
De acordo com o IBGE, ainda não há uma data para o edital sair. Na portaria de autorização, foi informado que o prazo para publicação do edital de abertura de inscrições do concurso IBGE será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 06 de novembro. O IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados em conformidade com legislação.
De acordo com o documento autorizativo, os profissionais poderão ser contratados a partir de janeiro de 2020 para atuar no Censo. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, prorrogável, desde que a prorrogação seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades do Censo.
Cargos autorizados no concurso IBGE
Função | Quantidade |
Coordenador Censitário de Subárea 1 | 600 |
Coordenador Censitário de Subárea 2 | 850 |
Agente Censitário Operacional | 1.760 |
Supervisor (call center) | 4 |
Agente Censitário Municipal | 6.100 |
Agente Censitário Supervisor | 23.578 |
Codificador Censitário | 120 |
Recenseador | 196.000 |
Supervisor PA | 1.304 |
Recenseador PA | 4.100 |
Total | 234.416 vagas |
O último concurso para o Censo Demográfico do IBGE foi divulgado em 2010. Na ocasião, o salário foi de R$2.058 para os agentes censitários e supervisores; R$2.158 para o cargo de agente de informática; R$2.358 para agentes municipais; R$1.958 para agentes administrativos; e R$2.958 para agentes regionais.
Na ocasião, as vagas foram para nível fundamental e médio:
Nível Fundamental: Recenseador;
Nível Médio: Agentes regional e administrativo, Agentes municipal e de informática e Agente Supervisor.
IBGE tem autorização para mais 2.859 vagas
O Ministério da Economia autorizou no fim de março, um novo edital para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com objetivo de preencher 400 vagas no cargo de Analista Censitário. Além desse, o órgão ainda conta com outros dois editais em planejamento, sendo um com 209 vagas e outro com 2.250, totalizando 2.859 vagas a serem abertas ainda este ano. Todos são para atuação no Censo Demográfico de 2020.
Além de Analista Censitário, que requer nível superior, foram autorizadas oportunidades para cargos de ensino fundamental e médio. São eles: Recenseador; Agente Censitário Municipal; Agente Censitário Supervisor; Coordenador Censitário de Subárea; e Agente Censitário Operacional. Veja a distribuição no quadro abaixo:
Função | Nível | Quantidade |
Recenseador | Fundamental | 180 |
Agente Censitário Municipal | Médio | 4 |
Agente Censitário Supervisor | Médio | 25 |
Coordenador Censitário de Subárea | Médio | 1.450 |
Agente Censitário Operacional | Médio | 800 |
Analista Censitário | Superior | 400 |
TOTAL | – | 2.859 |
1) Edital com 400 vagas para Analista Censitário
Os analistas censitários poderão ser contratados a partir de setembro de 2019 para atuarem nas etapas de planejamento, acompanhamento e suporte especializado, relativas ao Censo Demográfico 2020. De acordo com o documento autorizativo, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até 6 (seis) meses, contado a partir da publicação da portaria, ou seja, até 30 de outubro de 2019.
O prazo de duração dos contratos será de até 1 (um) ano.
Prepare-se: Apostila IBGE Censo – Atualizada
2) Edital com 2.250 vagas
As 2.250 vagas serão distribuídas entre os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Desse edital, serão 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Ambos os cargos têm requisito de ensino médio completo. Os aprovados nesse edital serão direcionados para o planejamento do Censo Demográfico de 2020.
O prazo de duração dos contratos será de 6 meses para Agente Censitário Municipal, 5 meses e meio para Agente Censitário Supervisor e 2 meses para Recenseador.
O edital do IBGE para o Censo Experimental contará com provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório, para todos os cargos. As provas serão aplicadas em Poços de Caldas-MG, em um domingo à tarde, com duração de quatro horas.
A prova contará com 60 questões para agentes censitários e 50 para recenseador, conforme disposto a seguir:
Recenseador: Língua Portuguesa – 15 questões; Matemática – 15 questões; Conhecimentos Técnicos – 20 questões.
Agentes censitários: Língua Portuguesa – 15 questões; Raciocínio Lógico e Quantitativo – 10 questões; Conhecimentos Técnicos – 10 questões; Noções de Administração e Situações Gerenciais – 25 questões.
O edital com 2.250 vagas contará com 1.450 vagas para coordenador censitário de subárea e 800 para agente censitário operacional. Os salários chegam a R$4.000,00 e R$1.800,00, respectivamente. Os contratos serão assinados por 12 meses.
Os candidatos serão avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os exames serão aplicados em 1.091 municípios com vagas no concurso. Haverá ainda, a possibilidade de escolher a cidade que a prova será realizada, podendo ser diverso da lotação a que concorre.
A avaliação contará com 60 questões, distribuídas da seguinte forma:
Coordenador censitário de subárea: Língua Portuguesa (15 questões), Noções de Administração e situações gerenciais (35 questões) e Raciocínio Lógico (10 questões).
Agente censitário operacional: Língua Portuguesa (15 questões), Raciocínio Lógico (10 questões) e Noções de Administração (35 questões)
3) Edital com 209 vagas
O Ministério da Economia autorizou, conforme portaria publicada no Diário Oficial da União do dia 25 de março, o preenchimento de 209 vagas no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o documento, os profissionais serão contratados por tempo determinado para atuarem no Censo Experimental 2019. O edital tem expectativa de ser publicado até 15 de maio.
Nesta quinta-feira, 25 de abril, foi revelado que o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE) vai organizar o certame.
A portaria informa que os profissionais poderão ser contratados a partir de julho de 2019. O prazo de duração dos contratos deverá ser de até 1 (um) ano, com possibilidade de prorrogação, desde que seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades. Decorrido o período de 3 (três) anos a partir da homologação do resultado final do processo seletivo, não mais poderão viger os contratos firmados.
Sobre o Censo do IBGE
O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.
Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.
Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.
O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.
O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.
Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.
Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.
Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.