O concurso Funai (Fundação Nacional do Índio) está na lista dos certames mais aguardados pelos concurseiros. Devido algumas movimentações envolvendo o bloco de editais autorizados, aumentou ainda mais a expectativa entre os estudantes.
Com isso, vale a pena pontuar que o novo edital pode sim ser voltado também para nível superior, levando em conta a demanda e a necessidade do órgão.
Além disso, outro ponto que precisa ser analisado é no que se refere ao certame anterior que contou com oportunidades para médio e superior.
Sobre o plano de carreira, a presidente destacou: “Agora nós estamos tratando do plano de carreira dos servidores da Funai que ainda precisa ser criado e aprovado. (É preciso) Ter concursos públicos novos, precisa de uma estrutura forte, orçamento forte, precisa de apoio em diversos ministérios para executar o que a gente fala da política indigenista e atenção aos povos indígenas”.
O cargo de indigenista deverá preencher os seguintes requisitos:
As remunerações dependem do cargo e nível de escolaridade sendo de R$ 3.643,65 (nível médio) e R$ 7.503,14 (nível superior).
O novo edital do concurso Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) pode sair em breve, já que está na lista como uma das prioridades do atual governo.
Alinhada internamente, espera-se o aval do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Recentemente foi realizada uma nova solicitação para 1.071 oportunidades.
Segundo informações, o primeiro bloco de concursos estava previsto para ser divulgado na segunda-feira, 10 de abril, o que não aconteceu.
Como mencionado, estão sendo esperadas 1.071 vagas divididas entre nível médio e superior para os seguintes cargos:
Aconteceu em 2016 e foram ofertadas 220 vagas para os cargos de contador, engenheiro e indigenista especialidade. As remunerações ultrapassaram R$ 6,5 mil.
Os interessados foram avaliados mediante prova objetiva e discursiva.
A seleção é uma das prioridades da presidente da autarquia, a deputada Joenia Wapichana (Rede Sustentabilidade).
De acordo com a deputada Joenia, que inclusive é a primeira mulher a assumir o cargo, que desde 2019, o até então ex-presidente, Hamilton Mourão, já estava ciente dos problemas envolvendo os povos indígenas.
Sendo assim, após tomar posse, ela prometeu que vai retomar o andamento do certame, além de reestruturar os quadros de servidores, para que o trabalho possa ser redirecionado para a proteção dos povos originários. De acordo com a deputada, os servidores sofreram um processo de desorientação, o que, segundo ela, tornou um processo de fechamento de portas para os indígenas.
Em agosto de 2022, a Funai já tinha pontuado sobre a urgência de contratação de novos profissionais. Inclusive, pontuou sobre o baixo índice de servidores, atualmente 46% dos cargos encontram-se ocupados, contudo, 33% dos servidores já podem se aposentar.
Novos certames não são realizados desde 2016. Sobre o assunto, a ministra dos povos originários, Sônia Guajajara, disse: “Oportunamente trago à baila a importância da criação do Plano de Carreira Indigenista e Plano Especial de Cargos da Funai em conjunto à realização de concurso”.
Uma nova solicitação de concurso já teria sido feita para o Ministério da Economia. Contudo, caso haja aprovação, o quantitativo de vagas poderá ser alterado devido os problemas existentes na Funai. Entretanto, ainda não foi confirmado a necessidade atual.
O pedido anterior solicitou um total de 1043 vagas de nível médio, cargo de indigenista, técnico em contabilidade e superior. Para nível superior, os cargos solicitados foram:
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, os ganhos podem chegar a R$6.420,87 (nível superior) e a R$5.349,07 (médio) para aprovados no concurso Funai.