A iniciativa deste concurso da Defensoria é promover inclusão dos grupos e lutar contra a desigualdade ainda operante no Brasil.
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A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) está protagonizando uma iniciativa inovadora ao propor um projeto de lei para ampliar a representatividade em seus concursos públicos.
A proposta sugere a reserva de 52% das vagas para candidatos negros, quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência, reafirmando o compromisso da instituição com a diversidade no concurso da Defensoria
A reserva seria distribuída de forma estratégica: 30% para candidatos negros, 20% para pessoas com deficiência e 2% para indígenas e quilombolas. O objetivo é assegurar oportunidades igualitárias nos processos seletivos, abrindo portas para grupos historicamente excluídos.
Os candidatos abrangidos por essa política concorrerão simultaneamente às vagas reservadas e às destinadas à ampla concorrência, baseando-se na classificação obtida no concurso DPDF. Essa abordagem busca equilibrar a competição, garantindo que a meritocracia seja acompanhada por uma perspectiva inclusiva.
Além das reservas, o projeto inclui uma política de formação continuada para equidade étnico-racial e de gênero. Os concursos passarão a incluir obras, preferencialmente de autores negros, indígenas e/ou quilombolas, fortalecendo o compromisso da DPDF com uma abordagem educativa para a diversidade.
A DPDF não apenas propõe, mas também age em consonância com seu compromisso antirracista. Recentemente, a instituição promoveu o 2º seminário “Defensoria na Luta Antirracista” e recebeu o Selo Esperança Garcia na categoria ouro por suas práticas antirracistas. A iniciativa é mais um passo concreto na construção de uma instituição mais plural e inclusiva.
Este projeto surge após a “Audiência Pública: Políticas Institucionais de Promoção da Equidade Étnico-Racial na Defensoria Pública do DF” em setembro. A audiência, com a participação de representantes da sociedade civil, movimentos sociais e especialistas, evidenciou o compromisso da DPDF com políticas inclusivas e antirracistas.
A DPDF está abrindo caminho para uma nova era nos concursos públicos, onde a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade são não apenas princípios, mas práticas cotidianas.