O novo concurso CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) está na mira dos Governo Federal e um dos editais mais aguardados pelos concurseiros.
O último certame aconteceu em 2010, segundo levantamento, há 170 cargos vagos. É bom pontuar que o novo edital é uma prioridade do Ministério da Fazenda, de acordo com o secretário de Reformas Econômicas do órgão, Marcos Pinto. O órgão está no grupo 2 das demandas do Governo Federal.
De acordo com os dados divulgados pelo Portal da Transparência, ao todo são 421 cargos ocupados. Sobre as vacâncias, como mencionado, são 170 vagas para Inspetor, Analista e Agente Executivo.
O concurso CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) deve estar presente no bloco de certames do Governo Federal. Um encontro realizado na última segunda-feira, 24 de abril, destacou este ponto.
Espera-se que o certame já esteja no grupo 02 da leva de concursos federais que estão sendo autorizados. É importante deixar claro que cerca de 8 mil vagas em novos concursos públicos no âmbito federal deverão ser anunciadas até o mês de julho.
Além de dirigentes da categoria, o encontro ainda contou com a presença dos presidentes do SindCVM e Fonacate.
Durante a reunião, ainda destacou a regulamentação da Convenção nº 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata de negociação coletiva e do direito de greve no serviço público. Aposentadorias e pensões dos servidores também foram outros pontos citados na ocasião.
Estão sendo aguardadas 127 vagas divididas da seguinte forma:
O concurso CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) está sendo um dos editais mais aguardados. O anúncio já foi feito outras vezes, inclusive, o presidente determinou a expectativa para liberação do documento.
De acordo com o presidente da autarquia, João Pedro Barroso do Nascimento, a intenção é de que isso aconteça ainda no primeiro semestre de 2023, até junho mais precisamente. Para que isso seja possível, os órgãos vão trabalhar na “maior velocidade possível”, para que a intenção vire realidade.
Sobre o quantitativo de vagas, foi informado que para que a Casa funcione perfeitamente, é preciso que tenha mais três vezes a quantidade atual de servidores. Atualmente, o órgão conta com 400 funcionários, espera-se 1.200 contratações para que o serviço de fato flua corretamente.
Com o intuito de buscar apoio para liberação do edital, Oswaldo Molarino Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Servidores da Comissão de Valores Mobiliários (SindCVM), se dirigiu à Câmara dos Deputados, no dia 09 de fevereiro.
Um dos temas levantados pelo presidente é o déficit dos servidores e a necessidade urgente de compor o quadro de funcionários.
O percentual é preocupante. Segundo levantamentos, cerca de 30% dos cargos estão vagos e, com isso, prejudica-se o bom andamento do órgão.
A necessidade do concurso já foi levantada algumas vezes. Inclusive, o fato do último edital ser lançado em 2010, reforçou a urgência da realização do certame.
Sobre o encontro, a presidente do CVM, João Pedro Nascimento, frisou:
A CVM tem sido recebida de braços abertos por todos os Ministérios do Governo Federal e, aqui, é mais uma oportunidade de agradecermos. A nossa gestão é marcada pelo diálogo e pela escuta ativa, com visão de trabalho coletivo e em regime de cooperação.
Estivemos hoje com o Gabriel Galípolo [Ministro Substituto e Secretário Executivo do Ministério da Fazenda] e com Marcos Barbosa Pinto [Secretário de Reformas Econômicas] colhendo impressões e sugestões sobre o Mercado de Capitais e, também, expusemos algumas ideias existentes na CVM.
Aproveitamos a ocasião para colocar em perspectiva a necessidade de reforço no corpo de servidores da CVM, uma vez que a nossa Autarquia não tem concurso público desde 2010 e está com carências em relação à força de trabalho. É um ponto de atenção.
Nascimento também destacou sobre as aposentadorias que aconteceram durante os últimos anos, um dos motivos de desfalque do quadro de servidores. E falou:
Desde 2010, a CVM não possui concurso público e houve contínua perda no quadro de servidores, principalmente em função de aposentadorias.
Esta deficiência foi em parte suprida com a recomposição da força de trabalho mediante a transferência de profissionais oriundos de outras instituições públicas. Porém, o concurso público se torna cada vez mais imprescindível e fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos em nossa Autarquia.