A Controladoria-Geral da União abriu o seu concurso público (Concurso CGU 2021/2022) para o preenchimento de 375 vagas nos cargos de técnicos e auditores, de níveis médio e superior, respectivamente.
Nesta segunda-feira (27/06), o órgão recebeu aval do Ministério da Economia para realizar a nomeação dos 375 aprovados no certame.
“Art. 1º Fica autorizada a nomeação de 375 (trezentos e setenta e cinco) candidatos aprovados no concurso público autorizado pela Portaria SEDGG/ME nº 8.949, de 26 de julho de 2021, do Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, conforme discriminado no Anexo.”
Os resultados finais das provas para todos os cargos, trazendo a classificação dos aprovados após a soma das notas e análise de recursos, foram divulgados – clique aqui e veja.
Os salários podem chegar a R$19 mil mensais, sob regime de contratação estatutário, com estabilidade.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem a responsabilidade do edital do concurso CGU 2021/2022. Do quantitativo de vagas, 75 são para técnico de finanças e controle, com exigência de nível completo. O salário é de R$7.283,31, por jornada de trabalho de 40 horas semanais.
O restante das oportunidades, 300 vagas, serão destinadas ao cargo de Auditor Federal de Finanças e Controle, com requisito de nível superior em qualquer área e salários iniciais de R$19.655,06. A carga de trabalho também é de 40 horas semanais.
Há reserva para pessoas com deficiência e negros. Os salários a serem pagos já contam com o auxílio-alimentação de R$458 para os servidores federais.
O concurso CGU 2021/2022 conta com oportunidades para o Distrito Federal e a Região Norte do país.
No cargo de técnico do concurso CGU, serão oferecidas oportunidades para o Distrito Federal (51), Acre (duas vagas), Amazonas (quatro), Amapá (quatro), Pará (quatro), Rondônia (quatro), Roraima (três) e Tocantins (três).
Já para Auditor, serão oferecidas vagas para o Distrito Federal (174), Acre (seis vagas), Amazonas (sete), Amapá (seis), Pará (dez), Rondônia (cinco), Roraima (seis) e Tocantins (seis).
As vagas de Auditor são distribuídas por especialidades. Assim, as 400 vagas são distribuídas entre as áreas de Auditoria e Fiscalização (206 vagas – 80 para o DF e 126 para a Região Norte), Tecnologia da Informação (80 vagas para o Distrito Federal), Contabilidade Pública e Finanças (40 vagas para o Distrito Federal) e Correição e Combate à Corrupção (54 vagas para o Distrito Federal).
Segundo o edital, quem não for das regiões contempladas no edital poderá fazer a prova em outras cidades: Porto Alegre, Recife e São Paulo.
Os interessados em concorrer a uma das vagas no concurso CGU 2021/2022 puderam se inscrever no período compreendido entre 03 de janeiro e 03 de fevereiro de 2022, por meio do site da Fundação Getulio Vargas (FGV), organizadora . As inscrições do concurso CGU 2021/2022 tiveram taxa de R$80 (técnico) ou R$120 (auditor).
Segundo o edital, os membros de família de baixa renda, inscritos no CadÚnico, ou doadores de medula óssea poderão pedir isenção do valor de 3 a 8 de janeiro, no site da banca.
O concurso CGU 2021/2022 contou provas objetivas e discursivas. Os exames foram aplicados no dia 20 de março de 2022, em Brasília, Porto Alegre, Recife, São Paulo e em todas as capitais da Região Norte do país: Rio Branco, Manaus, Macapá, Belém, Porto Velho, Boa Vista e Palmas.
De acordo com o edital, para técnico federal de finanças e controle, as avaliações foram aplicadas pela manhã, das 8h às 12h30min.
Para auditor, as provas foram realizadas pela manhã, das 8h às 12h30min: prova objetiva de Conhecimentos Básicos e prova discursiva; à tarde, das 15h às19h: provas objetivas de Conhecimentos Específicos e de Conhecimentos Especializados.
Veja como serão as provas de Técnico e Auditor do concurso CGU 2021/2022:
Os candidatos do cargo de técnico do concurso CGU tiveram que fazer uma prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com 80 questões, composta por cinco quesitos. Desse total, 30 são de Conhecimentos Básicos e 50 de Conhecimentos Específicos.
Conhecimentos Básicos – 30 questões
Língua Portuguesa – 15 questões
Língua Inglesa – 5 questões
Raciocínio Lógico Quantitativo – 5 questões
Noções de Tecnologia da Informação – 5 questões
Conhecimentos Específicos – 50 questões
Noções de Direito Constitucional – dez questões
Noções de Direito Administrativo – dez questões
Noções de Administração Financeira e Orçamentária (AFO) – dez questões
Noções de Administração Geral – dez questões
Controladoria-Geral da União: organização, competência e sistemas estruturantes – dez questões.
De acordo com o edital, será reprovado nas provas objetivas e eliminado do concurso público o candidato a técnico que se enquadrar em pelo menos um dos itens a seguir:
É importante destacar que além da prova objetiva, o concurso vai contar com uma prova de redação, de até 30 linhas sobre tema da atualidade valendo 30 pontos.
A prova de auditor do concurso de Auditor, de caráter eliminatório e classificatório, contou com 110 questões, valendo um ponto cada. Ou seja, o exame terá valor de 110 pontos.
Segundo o que foi informado no edital, a prova objetiva de Conhecimentos Especializados corresponderá à área de especialização escolhida pelo candidato no ato da inscrição, dentre as quatro disponibilizadas.
Segundo o edital, será reprovado e eliminado do concurso de auditor, o candidato que:
Segundo o edital, os candidatos realizarão também uma dissertação de até 90 linhas e uma questão de até 15 linhas. O documento informa que ambas serão sobre temas relacionados à Administração Pública, Direito Constitucional, Direito Administrativo ou Administração Financeira e Orçamentária.
O prazo de validade do concurso será de dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.
Criada em 28 de maio de 2003, com a publicação da Lei nº 10.683, a então CGU era o órgão encarregado de assistir direta e imediatamente ao Presidente da República no desempenho de suas atribuições quanto aos assuntos relativos à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão.
Tudo isso é feito no âmbito do Poder Executivo, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção, e ouvidoria.
Em 2003, a lei de criação da CGU incorporou à estrutura do órgão as funções da então Corregedoria-Geral da União – instituída em 2001 pela Medida Provisória n° 2.143-31 – que tinha o propósito de combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção e promover a defesa do patrimônio público.
O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle segue como órgão central do Sistema de Controle Interno e do Sistema de Correição, ambos do Poder Executivo Federal e mantém todas as atividades relativas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio das atividades de controle interno, auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção, e ouvidoria.