O concurso AFT (Auditores Fiscais do Trabalho) pode ter edital divulgado muito antes do que se imagina. O motivo? Há um grande déficit de profissionais.
Mais uma razão que justifica a aceleração para liberação do edital é o fato de que o tema do concurso ter sido pauta do primeiro encontro entre representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
O sindicato citou sobre a opinião de Marinho: “Marinho reconheceu ainda que a fiscalização do trabalho, assim como toda a área de proteção ao trabalho, sofreu um grande desmonte e que a Inspeção do Trabalho precisa ser fortalecida“.
Vale lembrar que no final de 2022, os dirigentes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) foram recebidos na sede do Ministério do Trabalho e Previdência, em Brasília, pelo titular da pasta, José Carlos Oliveira, no último dia 22.
Durante as tratativas, o ministro falou sobre a necessidade de autorização de vagas no que se refere ao setor administrativo e a carreira como um todo.
Em primeiro lugar, de acordo com José Carlos, já houveram reuniões a respeito da liberação do certame e para que não haja empecilhos para liberação do edital. “Sabemos que este ano não será mais possível a realização de concurso, mas estamos preparando tudo para que possamos realizá-lo no primeiro semestre do próximo ano. Vamos acreditar que é possível”, afirmou o ministro.
Sendo assim, é importante mencionar que mesmo com as previsões para que haja a liberação do concurso no prazo determinado, vale lembrar que outros fatores precisam ser levados em conta, como por exemplo, o aval da equipe econômica e o resultado das Eleições.
Apesar de ainda não serem confirmadas o total de vagas, estima-se que o novo edital ofereça um total de 1524 vagas, levando em conta o último pedido feito e enviado ao Ministério da Economia em 2020.
Antes de mais nada, para se candidatar à vaga é preciso ter nível superior completo, independentemente da área.
Os ganhos iniciais serão de R$21.487 (remuneração de 2019). Ainda em 2020, foram realizadas um total de 12 movimentações para que de fato o concurso saísse do papel. O processo passou pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e pela Coordenação-Geral de Concursos e Provimento de Pessoal (SGP-CGCOP).
Por fim, vale lembrar que desde então todo o pedido foi protocolado e espera-se um aval do Ministério da Economia. “O governo toma o caminho contrário do que é reivindicado pelo conjunto dos servidores, que se organizam em fóruns diversos para amplificar sua capacidade de reagir. O anseio da Auditoria-Fiscal do Trabalho é, entre outros pontos, a realização de concurso público“, afirmou o sindicato da categoria.