Em breve, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores contará com uma nova funcionalidade importante.
Conhecido como “FGTS futuro“, esse recurso poderá ser utilizado para financiamentos do programa Minha Casa, Minha Vida a partir do segundo semestre deste ano.
Essa nova possibilidade representa uma grande oportunidade para os trabalhadores que desejam adquirir a casa própria através do programa habitacional do governo.
Com o FGTS futuro, eles poderão utilizar parte do saldo acumulado no fundo como forma de pagamento para o financiamento, facilitando o acesso à moradia e tornando o sonho da casa própria mais viável.
Além das vantagens para os trabalhadores, essa medida também contribui para impulsionar o setor imobiliário e a economia como um todo.
Quer conhecer tudo sobre essa nova proposta empolgante? Essa leitura vai esclarecer muitas dúvidas para que você saiba como se beneficiar dessa medida.
O FGTS futuro é uma estimativa dos recursos aos quais um trabalhador de carteira assinada terá direito caso permaneça empregado.
Dessa forma, os depósitos do saldo, que serão feitos pelo empregador, poderão ser utilizados como garantia para agilizar o processo de obtenção de um financiamento imobiliário, funcionando como uma espécie de “caução”.
Além disso, essa possibilidade para a aquisição de imóveis eleva a capacidade de pagamento do trabalhador e, teoricamente, pode reduzir as taxas de juros cobradas pela instituição financeira.
Afinal, ao usar essa modalidade como garantia, o trabalhador demonstra um maior comprometimento financeiro, o que pode levar as instituições a oferecerem condições mais favoráveis para o financiamento.
Isso ocorre porque o risco de inadimplência é reduzido, uma vez que o FGTS funciona como uma proteção adicional para o banco ou a instituição financeira envolvida no empréstimo.
Todavia, vale mencionar que, o uso do saldo para facilitar a obtenção do financiamento provavelmente será reservada para a faixa 1 e 2 do programa.
No ano passado, uma medida importante foi aprovada, abrindo a possibilidade para que o FGTS seja utilizado de forma semelhante a fim de auxiliar no financiamento habitacional dentro do programa Minha Casa, Minha Vida.
Essa medida permite que trabalhadores de baixa renda possam usar os depósitos do fundo para amortizar ou quitar dívidas relacionadas a moradias dentro do programa.
De acordo com Inês Magalhães, vice-presidente de habitação da Caixa Econômica Federal, apenas alguns ajustes sistêmicos do banco estão pendentes antes que as operações possam ser iniciadas.
Com isso, espera-se que a integração entre o FGTS e o programa Minha Casa, Minha Vida tenha início a partir do segundo semestre de 2023.
Você pode se interessar em ler também:
Recentemente o governo anunciou a retomada do Minha Casa Minha vida, bem como atualizações no programa. Uma das medidas principais foram a ampliação do valor máximo do imóvel que pode ser financiado.
Dessa forma, para os beneficiários da faixa 3, o valor aumentou de R$ 264 mil para um máximo de R$ 350 mil.
Já para os integrantes da faixa 1 e 2 o limite ficou entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização do imóvel.
Assim, é importante mencionar que as atualizações apresentadas pelo Governo Federal terão impactos variados nos beneficiários, que são classificados em três faixas de renda, as quais também foram atualizadas.
Então, confira abaixo as novas classificações:
Além do que já foi mencionado, houve um aumento no subsídio fornecido pelo Minha Casa, Minha Vida e é pago pela União.
Em certos casos, o governo pode cobrir até 95% do valor total, ou seja, isso significa que as famílias só precisam pagar 5%.
Recentemente, o Conselho Curador do FGTS aprovou um aumento no teto do subsídio para famílias das faixas 1 e 2, no valor de entrada do imóvel. O limite anterior de R$ 47,5 mil foi elevado para até R$ 55 mil.
Por fim, é importante destacar que ocorreram também mudanças significativas nas taxas de juros aplicadas.
No caso das regiões Norte e Nordeste, a taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil foi reduzida de 4,25% para 4% ao ano.
Já para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, houve uma redução na taxa de juros de 4,5% para 4,25% ao ano.