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Como saber se fui vítima do novo vazamento de 3 mil chaves Pix?

O Banco Central (BC) confirmou o vazamento de mais de 3 mil chaves Pix nesta semana. A notícia acabou pegando muitos brasileiros de surpresa, que agora temem que esta informação vazada seja usada para aplicar uma série de golpes ao redor do país.

Segundo as informações do BC, 3.020 chaves Pix de clientes do Banco do Estado do Pará (Banpará) foram vazadas na quinta-feira (18). Cidadãos que residem em outros estados, portanto, não foram atingidos por esta ocorrência confirmada pelo Banco Central nesta semana.

O motivo do vazamento

Especificamente no caso do Banpará, o vazamento teria ocorrido devido a “falhas pontuais no sistema” do banco. O BC diz ainda que dados sensíveis como senhas, informações sobre movimentações e saldos, e valores não foram vazados juntamente com as chaves.

Esta não foi a primeira vez que um incidente como este foi registrado. Considerando apenas os eventos oficialmente confirmados pelo Banco Central, é possível afirmar que esta é a oitava ocorrência confirmada pelo BC desde o lançamento do Pix, ainda em 2020.

Vale lembrar que o vazamento não significa necessariamente que a chave foi procurada por criminosos. Significa apenas que, por um erro do sistema, estas informações permaneceram disponíveis para terceiros por um período de tempo.

Vazamento foi confirmado pelo Banco Central (BC). Imagem: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Como saber se fui vítima do vazamento?

De acordo com o Banco Central, as vítimas que tiveram as suas chaves Pix vazadas serão notificadas do ocorrido através dos aplicativos oficiais do Banpará, e também dos portais de internet banking desta mesma instituição financeira.

O comunicado em questão vai informar ainda que nem o BC, e nem o Banpará deverão entrar em contato com o usuário afetado de qualquer outra forma. O objetivo da mensagem é evitar que as vítimas caiam em um novo golpe.

“Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”, afirmou o Banco Central em nota.

Em regra geral, o cidadão atingido pelo vazamento não vai precisar realizar nenhum tipo de procedimento. Não acredite, portanto, em mensagens que exigem o envio de senhas, fotos de cartão ou qualquer outro tipo de informação que seja considerada pessoal.

Dicas para se proteger de golpes do Pix

Mesmo que desta vez os cidadãos tenham se livrado de golpes com o vazamento de dados, o fato é que existe uma grande preocupação sobre o assunto dentro do Banco Central (BC).

Pensando nisso, separamos abaixo algumas das dicas mais indicadas por especialistas para que o cidadão consiga se proteger dos golpes envolvendo o Pix. O indivíduo que segue todas elas, tem as suas chances de ser vítima muito reduzidas. Portanto, é importante seguir cada passo.

  • Confira a informação gerar pelo QR Code

A grande maioria dos golpes envolvendo o Pix possuem como base os QR Codes falsos. Para tentar se livrar deste problema, é muito importante verificar se o valor e a conta de destino indicada no seu celular estão corretos. Se você não conferir antes de confirmar a transferência, não poderá reaver a quantia.

  • Evite Wi-fi público

Outra dica muito importante que poucas pessoas conhecem é evitar o uso do Wi-fi público na hora de realizar uma transferência por Pix. A dica é evitar ao máximo usar este sistema mesmo que você não vá realizar a transferência.

  • Use apenas o app oficial

Vai precisar fazer um pix? Então prefira realizar o procedimento através do site ou aplicativo oficial do seu banco. Criminosos costumam indicar outros links externos. Fuja deles.

  • Evite revelar dados

Os únicos dados que você precisa inserir no momento de fazer um Pix são a chave de destino e a senha do seu aplicativo. Nada além disso. Neste sentido, lembre-se também de não repassar a sua senha para nenhuma outra pessoa.