As redes sociais já fazem parte do cotidiano da maioria das pessoas e faz com que estejamos constantemente conectados, sendo possível passar o dia inteiro compartilhando e consumindo o dia a dia. O excesso dessa prática já tem nome: oversharing, que é a junção das palavras inglesas over (excessivo) e sharing (compartilhamento).
LEIA MAIS: Mais de 60% da população mundial está conectada às redes sociais (Entenda!)
O vício em redes sociais já é um fato revelado por especialistas em saúde mental e o oversharing acaba sendo um de seus sintomas. Isso porque estar conectado o tempo todo é capaz de gerar uma sensação de prazer, o que faz as redes sociais serem tão populares. No entanto, o excesso de utilização das mídias sociais pode causar problemas como ansiedade e insegurança.
A geração Z, sendo a primeira em que as pessoas cresceram totalmente online, talvez tenha uma compreensão profunda do que pode ou não ser compartilhado em plataformas online, o que não significa que, às vezes, elas não publiquem conteúdo demais. Então a pergunta é: quanto compartilhamos além da conta sem perceber?
O mais seguro é que os usuários não olhem para as redes sociais como se fossem diários, mas sim um espaço de convivência virtual. Certas informações devem ser guardadas em espaços privados, até como forma de proteção. Afinal, você não quer que bandidos usem a informação de seus perfis online para aplicar golpes e nem que seu chefe descubra coisas da sua vida privada, certo?
Existem sintomas que mostram uma dependência sobre redes sociais. O primeiro é demonstrar nervosismo quando não se tem acesso à Internet ou quando à alguma falha para acessar uma rede social. Consultar as redes sociais assim que se levanta e antes de se deitar também mostra um determinado vício.
Caminhar utilizando as redes sociais ou até dirigir são outros pontos de preocupação, assim como preferir a comunicação com amigos e familiares através de redes sociais em vez de frente a frente.
O perfil majoritário do dependente é o de um jovem de 16 a 24 anos. Os adolescentes são os que correm um maior risco de cair na dependência, de acordo com os especialistas, por ter uma tendência para a impulsividade, ainda estarem descobrindo como se sociabilizam e uma necessidade de reafirmar a identidade de grupo.
Algumas medidas para tentar diminuir o consumo de redes sociais é estabelecer um tempo máximo de 15 minutos entre conexões; deixar o celular de lado em determinados momentos do dia, como refeições; desativar as notificações automáticas e adotar o modo silencioso do celular. Não utilizá-lo, nem como relógio, nem como despertador, para evitar a tentação também é uma opção.
Esqueça os check-ins em locais conhecidos ou marcações nas contas dos seus amigos: seu smartphone pode já estar fornecendo essas informações, quer você saiba ou não. De acordo com um relatório de 2018, os dados de localização são relatados para aplicativos de smartphones até 14 mil vezes por dia. Além disso, estamos compartilhando dados involuntariamente de outras maneiras.
Em uma pesquisa recente da BDG Studios/OnePoll com mais de 1 mil pessoas da geração Z dos Estados Unidos, 22% dos entrevistados relataram ter enviado acidentalmente a um colega de trabalho ou chefe uma mensagem embaraçosa ou pessoal que seria originalmente destinada a familiares ou amigos. Para complicar ainda mais a situação, 36 entrevistados afirmam que o conteúdo enviado por engano era uma “mensagem íntima” destinada a um parceiro romântico.
A Samsung tem formas de diminuir esses problemas. Para começar, há o Private Share, que mantém as informações do smartphone criptografadas com segurança para proteger a privacidade do usuário. O recurso permite escolher quais fotos, áudios e documentos enviar para pessoas específicas – e pode até definir uma data de validade para os dados – para que que ele decida quem vê o quê e quando.
Outra ferramenta é o Painel de Segurança e Privacidade da Samsung, para decidir quem pode acessar os dados e quando, permitindo que eles ativem e desativem facilmente as permissões de aplicativos ou até mesmo desativem o acesso à câmera e ao microfone.