O livro didático, seja em formato impresso ou digital, deve ser entendido como uma ferramenta pedagógica. Diferentemente do quadro branco, do lápis, ou de outros materiais escolares, o livro didático carrega em si um conhecimento potencial. A maior função dessas obras é reunir um conjunto de conceitos e atividades, além de apresentar informações relevantes e confiáveis.
Todos os conteúdos abordados em um livro didático obedecem à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento é o responsável por padronizar os conteúdos programáticos das escolas e, nesse sentido, estabelece quais assuntos devem ser ensinados durante determinado ano letivo.
Apesar disso, há muito debate interno e também há muitas críticas quanto ao critério de seleção e abordagem de determinados temas. Essas críticas surgiram principalmente após a onda do Escola sem Partido que tomou o país. De acordo com esse movimento, assuntos como raça, gênero e sexualidade não devem fazer parte das discussões feitas em sala. Além disso, disciplinas como Filosofia não devem ser obrigatórias.
Por outro lado, os especialistas em Educação defendem a eficácia da BNCC e afirmam que essa diretriz é um documento muito vem cunhado e que surgiu a forma de nortear os temas que entram nos livros didáticos.
A BNCC não é a única ferramenta de delimitação de conteúdos. No que diz respeito à produção de obras para a rede pública, há muitos aspectos a serem observados, que variam desde questões técnicas, até as abordagens recomendadas.
Já a distribuição nacional dos livros é feita por meio do Programa Nacional de Livros Didático (PNLD). O PNLD é considerado o segundo maior programa do mundo, ficando atrás apenas de programas da China. Clique aqui e saiba mais sobre o PNLD.
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