Se você já teve a sorte de encontrar uma moeda antiga, certamente se perguntou: quanto vale esse exemplar? De fato, essa é uma pergunta pertinente, principalmente quando se sabe que existem peças que podem ser vendidas por muito dinheiro atualmente.
De acordo com os catálogos numismáticos mais atualizados, a depender do exemplar que você encontrou, é possível vendê-lo por R$ 700 nesse ano de 2024. Esse valor, aliás, representa quase a metade de um salário mínimo completo atual.
Esse é o caso, por exemplo, da moeda de 300 réis do ano de 1937. Trata-se de um exemplar lançado durante um momento muito específico da nossa história.
Mas antes de mais nada, é importante entender que tudo vai depender do grau de conservação da sua peça, e da presença ou não de características específicas como o reverso horizontal e o reverso invertido, por exemplo.
Como estamos falando de moedas antigas, é importante destacar que os exemplares não estão mais em circulação. Isso significa que você não vai encontrar essas peças em trocados no comércio, por exemplo.
Mesmo por isso, é natural que é grande maioria das pessoas não consiga identificar esses exemplares da melhor maneira possível. Para ajudar nesse processo de identificação, listamos abaixo um grupo com as principais características das moedas de 300 réis do ano de 1937.
O Brasil já contou com várias moedas no decorrer da sua história. Abaixo, você pode ver um resumo da nossa história monetária:
Na tabela acima, é possível perceber que os réis foram as primeiras moedas da história do Brasil, e começaram a ser usadas ainda no período de colonização até poucas décadas atrás. Na chegada dos portugueses, não existiam moedas no Brasil, e o comércio era realizado basicamente em um sistema de trocas de produtos.
Com o avanço da colonização, e consequentemente do comércio, o Brasil começou a ter o mesmo padrão monetário do Portugal: o real. Os reais, plural do real, acabaram sendo popularizados como réis, nome que acabou funcionando oficialmente por centenas de anos.
Como dito, existem casos em que uma simples moeda de R$ 300 pode ser vendida por R$ 700. Mas para que isso aconteça é preciso prestar atenção ao grau de conservação do exemplar. Em regra geral, quanto mais bem conservada estiver a sua peça, maior poderá ser o valor de revenda.
Na imagem abaixo, você pode conferir os valores projetados pelos catálogos numismáticos mais atualizados para as moedas de 300 réis do ano de 1937.
Para os iniciantes, as inscrições da imagem acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
A peça está em condição de BC quando se encontra em um bom estado de conservação, ou seja, que possui cerca de 50% dos detalhes da cunhagem original. Moedas nesta categoria têm desgaste mais pronunciado.
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
Uma moeda é considerada certificada quando são encapsuladas por grandes certificadores, como a Numismatic Garanty Company (NGC), e a Professional Coin Grading Service (PCGS). Para os especialistas, estas indicações seriam a certeza do real estado de conservação da peça, e também da integridade da mesma.