Um grande destaque foi atribuído para as chamadas criptomoedas nos últimos tempos. Com isso, diversas pessoas começaram a pensar em como aplicar em bitcoin. A consequência desse “boom” foi um aumento considerável na quantidade dos investidores brasileiros.
Entende-se por bitcoin a moeda virtual intangível e independente que vem se popularizando cada vez mais. A diferença dessa criptomoeda para a moeda comum, tal como o real, é que não existe nenhum “dono” para ela.
Ou seja, são moedas descentralizadas, pois não existe banco central, instituição financeira ou governo para atuar em sua manutenção. No caso do real, quem intervém é o Banco Central.
Dessa forma, ele pode afetar seu valor através da emissão maciça do dinheiro ou das taxas dos juros. Diferentemente acontece com a bitcoin. Ademais, os criadores da criptomoeda estabeleceram limites para as moedas em circulação. Portanto, quando chegar a 21 milhões no ano de 2030, não terá mais.
Quem controla a moeda virtual são os usuários. Eles validam todas as operações por meio das permutas (P2P), sem a intervenção de instituições ou do governo. Na verdade, é a estrutura em si que torna inviável a manipulação do seu valor. Para efetuar quaisquer alterações, é preciso que todas as comunidades de usuários aprovem.
O criador do Bitcoin é Satoshi Nakamoto. É um pseudônimo, portanto, não se sabe se é uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Satoshi Nakamoto é o nome listado como o criador do protocolo bitcoin, que extraiu o primeiro bloco e fez a primeira transação para Hal Finney.
Este usuário fez sua última contribuição pública para o desenvolvimento da moeda eletrônica em 2010. Até 2016, Gravin Andresen era a figura mais visível da bitcoin.
Embora a bitcoin tenha desenvolvedores que atuam como pontas de lança, ninguém controla a moeda virtual, como citamos. Isso porque ninguém pode controlar o desenvolvimento da moeda no sentido de que ela não tem um único dono.
Os programadores podem melhorá-la, mas não podem impor uma mudança de protocolo. Esta deve seguir as mesmas regras para todos. Estas foram criadas em consenso entre todos os usuários com suas decisões sobre quais plataformas optam por operar, por exemplo.
Na verdade, quando surgem discrepâncias sobre a bitcoin, elas são resolvidas entre toda a comunidade. Por enquanto, houve apenas uma ocasião em que um consenso não foi alcançado e isso resultou na criação do Bitcoin Cash, uma nova bifurcação na linguagem técnica. Para o público comum, seria uma versão nova e separada da criptomoeda base com a qual compartilha a mesma história de blocos até a separação.
A partir daí, o “controle” das transações é feito pelos próprios usuários, que são os que validam os blocos da cadeia e a segurança da transação. Pois esta cadeia não se altera já que está presente em milhares de computadores ao redor do mundo, e que cada mudança tem o controle real dos usuários de bitcoin.
Por mais incrível que pareça, as aplicações em criptomoedas superaram as contas na Bovespa, nossa bolsa de valores em São Paulo. Por isso é que tem tantas pessoas fora desse mercado, mas que estão ansiosas para entrar e aprender como aplicar em bitcoin.
Pensando nessa questão é que preparamos algumas dicas onde é possível começar a investir em bitcoin sem correr riscos desnecessários. Antes de entender sobre o assunto, é preciso investir tempo para conhecer um pouco a respeito do que é este mercado e o que é o ativo em questão.
Investir em conhecimento de mercado evitará perdas financeiras futuras. Independentemente se já houver um prévio conhecimento de outros investimentos, por exemplo, ações, é preciso buscar mais sobre as dinâmicas particulares das criptomoedas.
Não tem como aplicar em bitcoin observando as valorizações acumuladas dos últimos anos. Isso seria extremamente tentador. Sobretudo considerando que a moeda acaba se valorizando 20% somente em 24 horas.
O maior inimigo do mercado é o próprio investidor. Deve-se controlar as emoções, não aplicando mais do que se está disposto a dispensar, uma vez que bitcoins são voláteis. Em um dia se valorizam 20%, mas no outro perdem 50%. Os investimentos são de alto risco justamente por isso.
O ideal é investir parte do capital pelo retorno elevado. Inicialmente um pequeno aporte deve ser feito, buscando adaptação ao dinamismo e realidade do mercado.
Quem quer saber como aplicar em bitcoin deve ficar atento às promessas mágicas de enriquecimento antes de tudo. Esse é um fator essencial para não se perder no mundo das criptomoedas: precaução.
Para adquirir bitcoins, recorra sempre aos locais seguros. Existem duas formas principais de comprá-los:
Caso o funcionamento do sistema P2P não seja familiar, o mais aconselhável é recorrer à corretora. Entretanto, deve-se escolher uma empresa confiável para a negociação. Para isso, é preciso observar alguns quesitos como reputação, tempo em que está no mercado e transparência.
Após comprar as frações do bitcoin, a próxima preocupação é a segurança do dinheiro. Deve-se deixar as criptomoedas nas Exchanges (corretoras) apenas nas operações de compra/venda (trade). Do contrário, é fundamental ter a carteira para deixar os bitcoins.
Então, agora, sabendo como aplicar em bitcoin, basta aproveitar o potencial que tem a nova economia descentralizada. Esse pode ser um dos investimentos mais rentáveis do mercado financeiro atual.