Você já pensou em ganhar centenas de reais com uma única moeda de 10 centavos? Recentemente, a busca por itens específicos, que possuam algumas características únicas, cresceu de maneira significativa no Brasil. Com isso, o valor destes modelos também disparou, para alegria de muitas pessoas que vendem moedas raras.
Assim como existem pessoas que gostam de colecionar quadros, pinturas ou vasos, também há muitos brasileiros que colecionam moedas. Aliás, os itens nem precisam ser muito antigos ou já terem saído de circulação. Na verdade, alguns modelos bem recentes vêm mexendo com o imaginário da população.
Um exemplo é uma moeda de 10 centavos fabricada em 2000, ou seja, há mais de duas décadas. O modelo segue em circulação no Brasil, mas uma característica elevou em 2 mil vezes o seu valor monetário. Isso quer dizer que existem pessoas dispostas a pagar até R$ 200 por este exemplar.
Fabricação do dinheiro no Brasil
O Banco Central do Brasil faz os pedidos de fabricação do dinheiro à Casa da Moeda, conforme necessidade. Em resumo, os itens são padronizados e idênticos, já que todas as imagens, formatos e tamanhos são iguais e específicos para cada valor facial.
No entanto, os exemplares nem sempre saem como planejado e alguns acabam apresentando erros ou defeitos de fabricação. Isso até poderia fazê-los valer menos, já que não foram perfeitamente produzidos, mas o que acontece é justamente o contrário, e as características que os tornam únicos elevam significativamente o seu valor.
A saber, uma moeda de 10 centavos, fabricada em 2000, teve o seu valor elevado em até 2 mil vezes. Em suma, o item apresenta um erro bobo, muitas vezes imperceptível aos olhos da maioria da população. Por isso, fique atento ao troco e não perca a chance de ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.
Conheça a moeda de 10 centavos que vale R$ 200
Nos últimos tempos, uma moeda de 10 centavos vem mexendo com o imaginário dos numismatas. Em síntese, a moeda de 10 centavos de 2000 vale até R$ 200 porque possui uma característica que não deveria ter: o seu reverso está rotacionado em 180º, ou seja, está invertido.
Para conferir se o modelo tem o reverso invertido, basta girá-lo na vertical, ou seja, de cima para baixo ou de baixo para cima. Se, ao girar a moeda, o reverso ficar de ponta cabeça, significa que ele está invertido, algo que não deveria acontecer.
A saber, as moedas são fabricadas para que o anverso e o reverso fiquem em posição alinhada. Entretanto, alguns exemplares vêm com um erro de fabricação, com o reverso invertido em 90º para direita ou para a esquerda ou mesmo em 180º.
Como apenas uma pequena parte dos itens possuem esses erros, seus valores crescem expressivamente no país. E os colecionadores querem ter o modelo em sua posse, e pagam caro para atingirem esse objetivo.
Por que moedas com defeito valem mais?
Muitas moedas fazem sucesso entre os colecionadores e passam a ter valores muito altos. Isso acontece devido a características únicas destes modelos, encontradas em poucos exemplares.
A propósito, as principais características que valorizam um item são tiragem baixa, fabricação de exemplares para datas comemorativas, modelos com erro de cunho ou fabricação e poucas unidades em circulação no país.
Em suma, essas são as principais características que tornam uma moeda bem mais valiosa do que ela é. Como os colecionadores buscam itens raros e únicos, estes fatores chamam a atenção e os fazem pagar caro para terem os itens.
Estado de conservação influencia valor dos itens
As moedas recebem algumas classificações quanto ao seu estado de conservação. O primeiro termo se chama flor de cunho, que se refere aos exemplares que não circularam, ou seja, não apresentam qualquer sinal de desgaste ou manuseio. Em outras palavras, são moedas que não possuem marcas e estão em perfeito estado de conservação.
Por sua vez, o estado de soberba se refere às moedas que apresentam, aproximadamente, 90% dos detalhes da cunhagem original. Em resumo, os exemplares que tiveram uma pequena circulação se enquadram neste segmento.
Já a moeda muito bem conservada (MBC) se caracteriza por ter mais sinais de manuseio e uso. Os itens devem apresentar, aproximadamente, 70% dos detalhes da cunhagem original. Além disso, o seu nível de desgaste deve ser homogêneo, sem ter um local bem mais desgastado que outro.
Cabe salientar que os valores informados nos catálogos são apenas uma base para as negociações. Contudo, os valores reais podem atingir patamares bem maiores, a depender da disposição dos compradores em pagar pelo item incomum.
Como vender estes itens raros?
Muitas pessoas têm moedas raras, mas não sabem como vendê-las. Essa questão é simples, mas é preciso alertar todos os que estão dispostos a venderem seus modelos. Isso porque os colecionadores buscam moedas com determinadas características.
Confira abaixo o que aumenta o valor da moeda:
- Não possuir arranhão;
- Ter a imagem limpa e sem manchas;
- Possuir todos os traços e marcas de fabricação.
As pessoas que tiverem exemplares nestas condições deverão ter mais facilidade para venderem seus itens, pois estes são os mais procurados pelos colecionadores.
Em suma, os especialistas afirmam que o melhor é manter a moeda conservada em algum saquinho ou papel filme para que ela mantenha as suas formas originais. Isso pode ser feito com outros modelos, que podem se valorizar com o passar do tempo.
Por fim, os interessados em vender seus exemplares podem entrar em sites especializados. Há muitos colecionadores dispostos a pagar caro para terem modelos raros, e essa é uma chance para ganhar um dinheiro extra sem fazer muito esforço.