Colecionadores começam a caçada por esta moeda de 10 centavos. Veja como identificar
Colecionadores de todas as regiões do país estão de olho nesta moeda de 10 centavos. Entenda o motivo da sua raridade
Uma verdadeira caçada. É assim que podemos definir a busca por uma simples moeda de 10 centavos, que pode ser considerada muito rara neste ano de 2024. De acordo com informações de numismatas, caso o cidadão encontre vários destes exemplares poderá acumular muito dinheiro.
Estamos falando da moeda de 10 centavos do ano de 2001. Trata-se de uma peça que ainda possui valor monetário, e que ainda pode ser encontrada em um trocado no comércio, por exemplo. De todo modo, é preciso prestar atenção aos detalhes para não deixar o exemplar escapar das suas mãos.
As características da moeda
Abaixo, você pode conferir uma lista com as principais características da moeda de 10 centavos do ano de 2001, tomando como base as informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC). Confira:
- Novo Padrão Monetário 2º Família Diversos Metais;
- Plano Monetário: Padrão Real 2º Família (1998-atualmente);
- Período: República;
- Casa da Moeda: Rio de Janeiro;
- Diâmetro: 20mm;
- Peso: 4.80gr;
- Metal: Aço Revestido de Bronze;
- Borda: Serrilhada;
- Reverso: Moeda;
- Desenho do Anverso: Busto de D. Pedro I inclinado à esquerda, ladeado pelo dístico Brasil e por cena alusiva à proclamação da Independência (7/9/1822), em São Paulo, às margens do Rio Ipiranga;
- Desenho do Reverso: À esquerda, linhas diagonais de fundo dão destaque ao dístico correspondente ao valor facial 10 centavos e a data. À direita do valor, a constelação do Cruzeiro do Sul.
Dom Pedro I
Uma das principais curiosidades sobre a moeda de 10 centavos do ano de 2001 é que ela conta com a representação de uma das figuras mais conhecidas da história do Brasil: Dom Pedro I. Ele foi um dos principais condutores do país no processo de Independência da Coroa Portuguesa.
De acordo com historiadores, Dom Pedro I foi muito criticado pelo seu autoritarismo, o que motivou o seu divórcio com as elites brasileiras. No meio da crise, ele renunciou ao trono em 1831 e voltou a Portugal.
Quanto vale a moeda?
Mas afinal de contas, quanto vale a moeda de 10 centavos do ano de 2001 hoje em dia? A resposta para esta pergunta vai depender necessariamente do grau de conservação do seu exemplar. Veja no quadro abaixo:
MBC | SOBERBA | FLOR DE CUNHO |
---|---|---|
X | R$ 15,00 | R$ 35,00 |
Mas os valores desta simples moeda de 10 centavos podem ser elevados caso ela conte com um defeito conhecido como cunho quebrado. Neste caso, a peça poderá ser vendida a nada menos do que R$ 40 neste ano de 2024.
Entendendo as classificações
Para os iniciantes, as inscrições acima podem parecer complexas. Afinal de contas, o que significa o termo Flor de Cunho, por exemplo? As classificações acima estão relacionadas ao estado de conservação de cada uma destas peças, segundo as informações de colecionadores.
- MBC
Para começar, vamos detalhar o que significa uma moeda MBC. Este termo significa “Muito bem conservada”. Para que a peça entre nesta classificação, ela precisa ter, no mínimo, 70% de sua aparência original. Os analistas também dizem que o seu nível de desgaste deve sempre ser homogêneo.
- Soberba
Uma moeda soberba é a aquela que conta com pelo menos 90% dos detalhes originais preservados. Trata-se de uma peça que conta com pouco vestígio de circulação e de manuseio. No universo da numismática, este item é considerado intermediário, mas já se trata de um valor mais alto.
- Flor de cunho
O termo Flor de Cunho vem da inscrição em inglês uncirculated. Trata-se de uma peça que não apresenta mais nenhum tipo de desgaste e nem de manuseio. Absolutamente todos os detalhes da cunhagem estão com a sua aparência original. Também não há nenhum indicativo de limpeza ou de química. Mesmo por isso, moedas flor de cunho são sempre as mais valiosas.
“Mas definir valor comercial à essas moedas é algo relativamente complicado, principalmente porque, como foram produzidas como erros durante o processo de cunhagem, não há registros da quantidade de moedas emitidas”, diz o especialista Plínio Pierry.