O termo “Cisma do Ocidente” é utilizado em referência à divisão que aconteceu dentro da Igreja Católica, ainda durante a Baixa Idade Média.
O assunto é cobrado com grande frequência nas principais provas do país e, dessa forma, é fundamental que você estude o tema com atenção.
Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe os tópicos mais importantes sobre o Cisma do Ocidente e que estarão na sua prova. Confira!
Entre os séculos XII e XIII, fortes monarquias começam a surgir na Europa, principalmente nos territórios que hoje conhecemos como França e Espanha.
Assim, é nesse contexto que, ao se tornarem mais fortes e poderosos, os monarcas entram em um conflito direto com os líderes da Igreja Católica, especialmente o papa.
Dentre os reis que entraram em conflito com a Igreja e que, justamente por isso, contribuíram para o início do problema que levaria ao Cisma do Ocidente, podemos citar Filipe, o Belo, rei da França.
Inicialmente, o rei entrou em conflito com o papa Bonifácio VIII.
Filipe, o Belo, também conhecido como Filipe IV pressionou a Igreja para a nomeação de um papa francês, uma vez que, tendo um papa sob o seu controle, o rei conseguiria ampliar ainda mais a sua área de atuação e a sua força.
O desejo de Filipe se tornou realidade no ano de 1309, quando o Clemente V foi eleito papa e realizou a mudança da sede da Igreja Católica de Roma para a cidade francesa de Avignon.
O período em que vários papas se submeteram às ordens do rei, com a sede da Igreja em Avignon, ficou conhecido na história como “o Cativeiro de Avignon”. O período se iniciou em 1309, como mencionado, e terminou somente no ano de 1377, quando o papa Gregório XI mudou a sede da Igreja para Roma novamente.
O termo “cativeiro” era utilizado em uma clara alusão ao fato dos papas estarem na cidade francesa de Avignon contra a sua vontade.
Em 1378, inicia-se o denominado “Cisma do Ocidente”, uma vez que, após a morte de Gregório XI, os cardeais italianos elegem um papa e os cardeais franceses elegem outro.
Assim, dois papas governariam a cristandade. A situação só seria resolvida no ano de 1414, quando a sede do papado volta para Roma.